segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Cinza...

E hoje é mais um daqueles dias sem significado algum, mas, assim mesmo, não deixa de ser um daqueles dias em nos pegamos pensando. Engraçado que a princípio apenas olhamos o céu nublado e rola uma espécie de hipnose, uma parada tão intensa que o pássaro que canta no galho da árvore ao lado parece estar há quilômetros de distância. Uma parada tão estranha que posso descrever mente e pensamento como esta folha eletrônica na qual vos escrevo, em branco!
Acontece igual esses filmes de terror em que você é surpreendido sem estar esperando. Mais uma vez é engraçado, pois quando preciso manter a mente vazia isto parece a missão mais impossível do mundo. Tenho pensado muito esses tempos, pensado em coisas desnecessárias, vitais, providenciais... 12 palavras estabelecem um abismo entre a minha vida e o meu destino, e ele, o meu destino, começa a se desenhar longe de minha terra natal eu só preciso estar suficientemente convencido disso.
A vida vai afunilando os caminhos até chegar a determinado momento em que você precisa ir à busca de alternativas ou se deixa esmagar pelas paredes que encurtam o espaço. Quando a gente é criança temos uma visão tão superficial do que é ser adulto, tanto que queremos logo – no caso dos garotos – ter barba, bigode, calça comprida, jaqueta, dinheiro na carteira, citamos em nossas brincadeiras os destinos do trabalho dos nossos pais e sempre queremos ser os pais na historinha da brincadeira. Hahaha! Doce ingenuidade.

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