terça-feira, 21 de julho de 2015

20 de Julho.

É, meu amigo... Logo hoje, não? Dia do amigo. Nossa! Já se passaram 4 anos desde que você partiu e é tão estranho a gente nunca sabe realmente qual momento vai ser o último. Eu, há 4 anos atrás, não sabia que uma determinada sexta feira seria o último dia que o veria de pé com aquela satisfação estampada no rosto, um sorriso empolgante, incentivando os alunos retardatários a cumprirem o trabalho de campo.
Confesso que, quando tenho aulas no bloco anexo de Eng. Florestal, ainda o procuro no laboratório de Solos. Não sei, parece que mesmo após todo esse tempo a ficha não caiu e simplesmente acho que posso vê-lo passando corredor do balcão para a salinha. Haha! Ou quando visito a professora Sandra, a “laboratorista” como o sr. costumava dizer quando pedia licença para ir ao laboratório de fitopatologia, especialmente quando ela chegava de viagem. “Licença que eu preciso acompanhar uma laboratorista” Haioheiahoe.
É impossível lembrar e a vista não ficar embaraçada, assim como naqueles 20 de julho (de 2011), quando interrompia os processos que tinha para tramitar e entregar juntamente com convites e CI’s que deveriam seguir seus respectivos destinos, mas eu havia reservado aquele momento para me despedir à minha maneira. De repente é mais fácil para pessoas como eu expressar assim, através da escrita, talvez fique mais claro...
Saudades mestre! Saudades das aulas, dos exemplos, das poucas brincadeiras e comparações. Saudades de ver o bom velhinho pelos corredores, nosso eterno Papal Noel. Rs.
Muito obrigado, Prof. Me. Manuel Alves Ribeiro Neto.
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Era uma manhã de sábado e estávamos de volta a UFAC eu o Mestre Manuel um acadêmico do curso de Engenharia Florestal, formos a lanchonete porque o acadêmico se propôs a pagar uma coca cola para nós, sentados e saboreando o refrigerante, alguém falou sobre cerveja, então o Mestre se lembrou de uma história pessoal e relatou a nós:

- Estava eu com um amigo em um bar e ele pediu uma cerveja, quando o garçom trouxe a cerveja ele pegou um copo, encheu e disse:
- Manuel essa é tua!
- Eu pergunte: É minha?
- Ele disse: É sim.
- Então peguei o copo e joguei a cerveja toda no chão.
- E o amigo disse: Manuel que isso?
- E eu respondi: você falou que era minha!


—— Marcelo Filismino Azevedo. 
Eng. Agrônomo pela Universidade Federal do Acre - UFAC,
ex aluno do Prof. Manuel.

Um comentário:

  1. Agradeço ao professor Manuel, pois ele foi um grande incentivador no retorno ao curso, já havia abandonado o curso e não tinha pretensão de voltar, foi quando ele ligou no meu telefone celular, na época trabalhava num Hotel, foi quando ele disse: "Hessel, pediram sua vaga e eu disse que você tinha me dito que ia voltar". Depois disso, eu não pensei 2 vezes e fui logo realizar minha matrícula, sempre vou lembrar disso.

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