quinta-feira, 23 de julho de 2015

É julho, é 23...

Happy Birthday To Me ... mis cumpleaños... As pessoas costumam dizer “mais um ano de vida”, mas hoje não é 31 de dezembro (que encerraria o ano corrente e seria, de fato, mais um ano vivido) e depois, quando se chega a certa idade, você morre um pouquinho a cada instante, bem mais do que vive até. Se eu fosse 10 (dez) anos mais novo a frase: “muitos anos de vida” certamente faria sentido, pois poderíamos presumir que eu teria esses 10 anos correntes pela frente sem desprezar, claro, interferências ocasionais não programadas, ninguém programa a própria morte, ninguém em sã consciência...
Vamos dizer que a vida é um grande bar e restaurante self-service e você, quando nasce, é aquele cliente cheio da grana (vida) para queimar. Ocorre que todo estabelecimento tem um dono e este bar e restaurante não é diferente; o lugar permite que o cliente se sinta à vontade para consumir e usá-lo da forma que bem entender porque não precisa pagar adiantado. Funciona como sistema de banco em que te oferecem os pacotes de serviços mais maravilhosos do mundo (imagina isso como sendo o serviço do bar e restaurante para que não perca o sentido, ok?) e a ressalva de que tu não precisa se preocupar com o pagamento.
Mas aí é que mora o perigo, pois por trás de toda aquela propaganda existe uma realidade, então toda aquela tua trajetória de cliente estilo cartão ilimitado, com certo passar, começa a ser cobrada pelo tempo que é o dono do estabelecimento e a dívida é contabilizada com juros e correções monetárias e não lhe dá a chance de renegociar, então ele começa a buscar pouco a pouco tudo aquilo que você usufruiu até ali, não se importando se se houveram sensatez e consciência nas atitudes e decisões consigo mesmo, pois isto (haha) não é problema dele...
Bom... Busquei dar luz à ideia inicial do porquê de “morrer” ao invés de “viver” mais um ano.

Parabéns pra mim? Não sei...

Nenhum comentário:

Postar um comentário