É importante saber que ouvir, dentre outras coisas, amplia suas
visões e ajuda a abrir espaço e vencer obstáculos, sejam eles naturais ou
impostos por nós mesmos. “Saber que” é importante, mas saber ouvir é essencial.
Saber que dispenso esta essencialidade durante boa parte da minha vida faz-me
questionar “o porquê”. Altos questionamentos, mas se for pegar a rigor, eu só
questiono desde que abri este blog.
É sabido que há alguns textos atrás fiz alguma menção do que estou
escrevendo agora e, não, não foi spoiler, eu não tinha a menor ideia de que me
pegaria falando sobre isso agora. Isso que, na real, eu sequer sei o que é,
pois estou apenas escrevendo relaxadamente deixando que flua da forma mais
natural possível. Acho que está na hora de voltar às origens, mas se isso
ocorre a pequena e insignificante evolução cai por terra.
Ouvia-se muito que devemos perseguir nossos sonhos, mesmo quando
nos tornamos perseguidos por ele [rs]; que não podemos jamais deixar de sonhar,
mesmo que ele deixe de ser sonho e torne-se um pesado, jamais abra os olhos e
deixe de sonhar. Acho que é hora de voltar às origens, mas se isso ocorre a
evolução pouco notória cai por terra, retrocesso de ser o que se é ou a
intervenção imposta de ser aquilo que todos desejam. Impasse confrontado com a
natureza rebelde de, talvez, não se permitir domar.
Quando eu era criança, há muito, muito tempo atrás, adorava deitar
na rede com meu pai e olhar as nuvens, conseguia ver através delas as formas de
animais, objetos. Acho que está na hora de voltar às origens, mas criança eu
não posso voltar a ser. É tão estranho porque eu não sou mais quem eu fui e, no
entanto, ainda sou o mesmo cara. Quem explica? Freud explica?
Aaah 1º de julho... errr não, pera.
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