quinta-feira, 2 de julho de 2015

My walls are closing in ♫

É importante saber que ouvir, dentre outras coisas, amplia suas visões e ajuda a abrir espaço e vencer obstáculos, sejam eles naturais ou impostos por nós mesmos. “Saber que” é importante, mas saber ouvir é essencial. Saber que dispenso esta essencialidade durante boa parte da minha vida faz-me questionar “o porquê”. Altos questionamentos, mas se for pegar a rigor, eu só questiono desde que abri este blog.
É sabido que há alguns textos atrás fiz alguma menção do que estou escrevendo agora e, não, não foi spoiler, eu não tinha a menor ideia de que me pegaria falando sobre isso agora. Isso que, na real, eu sequer sei o que é, pois estou apenas escrevendo relaxadamente deixando que flua da forma mais natural possível. Acho que está na hora de voltar às origens, mas se isso ocorre a pequena e insignificante evolução cai por terra.
Ouvia-se muito que devemos perseguir nossos sonhos, mesmo quando nos tornamos perseguidos por ele [rs]; que não podemos jamais deixar de sonhar, mesmo que ele deixe de ser sonho e torne-se um pesado, jamais abra os olhos e deixe de sonhar. Acho que é hora de voltar às origens, mas se isso ocorre a evolução pouco notória cai por terra, retrocesso de ser o que se é ou a intervenção imposta de ser aquilo que todos desejam. Impasse confrontado com a natureza rebelde de, talvez, não se permitir domar.
Quando eu era criança, há muito, muito tempo atrás, adorava deitar na rede com meu pai e olhar as nuvens, conseguia ver através delas as formas de animais, objetos. Acho que está na hora de voltar às origens, mas criança eu não posso voltar a ser. É tão estranho porque eu não sou mais quem eu fui e, no entanto, ainda sou o mesmo cara. Quem explica? Freud explica?

Aaah 1º de julho... errr não, pera.

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