sexta-feira, 18 de setembro de 2015

I'm another brick in the wall [?] or not.

Sempre vejo nas redes sociais em comentários, através de imagens, sempre dizem que pessoas caladas possuem mentes barulhentas e aos poucos vou me rendendo a esta constatação. É real, me tornei calado por circunstâncias e compartilho das desvantagens disso.
Para uma manhã tão quente quanto silenciosa não consigo entender o porquê de tanto barulho, parece uma feira dentro da minha cabeça, uma verdadeira confusão. É assim com você? Nossa! Às vezes chega a ser assustador, tô te falando. Hahahaha!
Ocorre que às vezes a coisa está tão tensa que, por mais silêncio que esteja o bate papo em minha cabeça é tão audível que, mesmo sem ninguém se referir a mim, eu olho para as pessoas e pergunto “o que foi?”, pois escuto como se fosse de fora para dentro.
Cômico é falar sobre isso, mesmo que de forma superficial, ouvindo as músicas pra lá de psicodélicas de Pink Floyd. Bem viagem mesmo, mas não preciso mais do que músicas, deles ou de quaisquer outros bons artistas, para viajar a própria mente barulhenta me condiciona a isto.

Abraço...

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Lapso's...

Existe uma batalha enorme, mesmo entre os que se dizem equilibrados, de tentar manter seus princípios e o cuidado para que o caráter não seja desvirtuado, ao longo do tempo, por quaisquer situações que possam surgir em seus respectivos caminhos.
Não quero, com isso, dizer que inexistam pessoas honradas ou que o nível de volubilidade é alto demais para que se necessite travar este tipo de batalha consigo mesmo, mas é que vivemos ocasiões de provação onde muitos balançam diante de tais situações.
Não eu não passei por este tipo de situação hoje, nem ontem e nem no mês passado, mas estou passível a isto como todo e qualquer mortal. Na verdade não sei por que comecei a escrever sobre isso, pois o texto que tinha em mente tratava de outro assunto, simplesmente saiu...
Levando um pouco ao cenário atual, acho que as pessoas simplesmente se deixaram vencer, se deixaram derrotar por si mesmas e permitiram que a ambição entrasse em cena como uma espécie de trator desgovernado, passando por cima de tudo que está em seu caminho leia-se a ética, a razão, os princípios, os bons costumes a moral...
Mas eu ainda acho que muito disso ocorre para que possa se manter estabelecia aquela falsa sensação de poder. Pior, né? Muitas das mazelas do mundo estão associadas a esta palavrinha de três consoantes e duas vogais, o poder. Acontece que ações desmedidas e impensadas podem estar sendo tomadas pela manutenção de algo altamente destrutivo e, também, autodestrutivo...
A gente nunca sabe ao certos quantos e quis pessoas foram lá no barzinho e abriram um rombo de milhões, nós só sabemos que o nosso nome aparece lá em vermelho e que, por isto, muitos pecados e que a via crúcis deve se revelar bem maior, o peso da cruz certamente em proporções inimagináveis e com diversas qualidades de espinhos pontiagudos, somente esperando pelos nossos pés.

Fica aí uma reflexão bem superficial e distante do que pode estar acontecendo desde agora a vida inteira...

Abraço.

domingo, 13 de setembro de 2015

Mais do mesmo...

Toc! Toc! Alguém aí? Posso entrar? Bem, se a porta está aberta, eu vou entrando. Licença! Faz tempo que não venho aqui, né? Não por querer, mas é que talvez eu não deva chegar e colocar aqui, nesta folha eletrônica, tudo que se passa. Não por falta de vontade, talvez por falta de inspiração, talvez concentração seja o termo mais adequando ou simplesmente esteja bem fora de sintonia que também conta pesado em torno da criação de um texto, pelo menos para mim.
E no banco imobiliário da minha vida acadêmica, por incrível que pareça, eu lancei os dados e caí no revés. Ao puxar a carta percebi que havia tirado aquela: Fique onde está! Voltei a ser aquele navio à deriva, que depende do vento para que possa seguir uma direção, como uma canoa sem remo ou um barco após perder seu motor, completamente a mercê. Complicado quando seus planos sofrem interferência brusca e direta de alguéns...
Depois de dias de temperaturas elevadas, um calor do cão, abro a janela e finalmente me vem um vento gelado. Ventos frios, música lenta e pensamentos que chegam. Tenho estado sempre numa oscilação de emoções e isso acaba mexendo com qualquer vivente, então ultimamente tenho sido mais aquele tipo de pessoa que observa e tenta tirar conclusões, que talvez nem sejam tão conclusivas assim, mas a ideia é não se precipitar. Se você pode evitar, por que correr o risco?


Blé 1 – Já tomei tantas voltas por ocasionar o confronto, quando tudo o que eu tinha que fazer era simplesmente evitar...

Blé 2 – Preciso mudar o meu jeito introvertido de ser... Mas isto é assunto para um próximo texto.