Toc! Toc! Alguém aí? Posso entrar? Bem, se a porta está aberta, eu
vou entrando. Licença! Faz tempo que não venho aqui, né? Não por querer, mas é
que talvez eu não deva chegar e colocar aqui, nesta folha eletrônica, tudo que
se passa. Não por falta de vontade, talvez por falta de inspiração, talvez
concentração seja o termo mais adequando ou simplesmente esteja bem
fora de sintonia que também conta pesado em torno da criação de um texto, pelo
menos para mim.
E no banco imobiliário da minha vida acadêmica, por incrível que
pareça, eu lancei os dados e caí no revés. Ao puxar a carta percebi que havia
tirado aquela: Fique onde está! Voltei a ser aquele navio à deriva, que depende do vento para que possa seguir uma direção, como uma canoa sem remo
ou um barco após perder seu motor, completamente a mercê. Complicado quando
seus planos sofrem interferência brusca e direta de alguéns...
Depois de dias de temperaturas elevadas, um calor do cão, abro a
janela e finalmente me vem um vento gelado. Ventos frios, música lenta e
pensamentos que chegam. Tenho estado sempre numa oscilação de emoções e isso
acaba mexendo com qualquer vivente, então ultimamente tenho sido mais aquele
tipo de pessoa que observa e tenta tirar conclusões, que talvez nem sejam tão
conclusivas assim, mas a ideia é não se precipitar. Se você pode evitar, por
que correr o risco?
Blé 1 – Já tomei tantas voltas por ocasionar o confronto, quando
tudo o que eu tinha que fazer era simplesmente evitar...
Blé 2 – Preciso mudar o meu jeito introvertido de ser... Mas isto é assunto para um próximo texto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário