sábado, 25 de junho de 2016

Não vem com manual de instruções...

Legal seria se a vida viesse como cartas marcadas onde você saberia qual manobra poderia realizar e quais as possibilidades de sorte ou revés. Legal seria... Talvez não, né? De repente o barato seja a expectativa que se gera a cada espera por resultado. É mas talvez o barato seja caro, pois cada revés em cima de grandes expectativas destrói qualquer ser vivente. Que confuso tudo isso, não?
Mas aí que vem a questão: o que não é confuso nesta vida? A existência? Evolucionismo ou Criacionismo? Evolucionismo: explosão da supernova, teoria dos coacervados, ureia (45% de N), suco nutritivo PAM!!! Descendemos de um organismo heterotrófico que data cerca de 2000 a 1400 milhões de anos. Depois disso várias evoluções PAM!!! Surgem nossos antecessores.
Criacionismo: bom... Não se tem muito que dizer né? Primeiro dia: Faça-se a luz e a luz foi chamada de dia e as trevas de noite. Segundo dia: Para que separe as águas das águas foi feito o céu. Terceiro dia: Foi feito a terra, superfície enxuta abaixo do céu. Quarto dia: Sol, lua e as estrelas. Quinto dia peixes nas águas pássaros no ar. Sexto dia animais quadrúpedes e bípedes e o homem... [?]
Tudo muito esclarecedor, não? As coisas não se bicam – ciência e religião –, mas seria fantástico poder contar com ambas como aliadas. Isto porque há coisas que a ciência até tenta, mas não consegue explicar e outras que a religião impõe e a ciência destroça. Há também ocasiões onde ambas corroboram teses, como se fosse uma espécie de complementação umas das outras.
Do que eu falava mesmo? Ah, sim, de ter a probabilidade de prever fracassos e frear movimentos a fim de impedir estes eventos, como alguém que viaja no tempo e sabe que no ano de 2022, em 20 de agosto, às 18 horas, irá morrer em um acidente de carro. Aí, ao voltar em seu ano normal, anota tudo num caderninho e muda a sequência de eventos daquele dia e fica lá, vivão.
Ou de saber quando irá se ferrar, quando prestes estiver, e poder voltar atrás nos passos para evitar de se machucar ou machucar alguém. Mas talvez, não. Talvez não devêssemos mesmo ter esta noção. Como no filme “um anjo em minha vida” a vida é uma caixa de surpresas com uma enorme interrogação estampada, onde você compra tudo pelo preço de algumas atitudes...

Obs: Não sou crente carola, também não sou ateu existencialista. Quando estou em negação transito entre dois lados, mas no fim o que prevalece é a minha fé e ela, absoluta de si, independe de religião.
Não que eu me importe, mas só para rechaçar qualquer prejulgamento.

Abraço.

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