Já quis o fim do
mundo num dia pós-porre e depois descobri que tudo passava e a vida, bem como o
bem-estar saudável, seguiria o curso da normalidade como um rio que tem suas
águas fluindo livres de interceptações. Já quis muito esquecer alguém e percebi
que quanto mais pensava que tinha que esquecer mais é que eu lembrava, porque
esquecer tornou-se uma obsessão.
Já quis esquecer
algo e findei por não lembrar exatamente o que era, e aí fiquei naquela luta
mortal com a minha consciência até lembrar o que se tratava para, então,
reiniciar o processo de esquecer. E aí adivinha, me lembro até hoje. Hahahaha!
Já tive mais humor, criatividade e inteligência para escrever algo para vocês,
hoje tenho é dor de cabeça e, puta, como está doendo...
Já disse que “nunca
mais quero beber” e no primeiro churrasco lá estou eu, tomando a long neck no
gute gute. Já apaguei o número de alguém da agenda do telefone e, na hora do
porre, o encontrei na agenda da minha memória, e aí adivinha... eu liguei, “este telefone está desligado ou fora da área de
cobertura” então pedi outra
para o garçom, enchi o copo, coloquei a ficha no jukbox e escolho para tocar
More Than Words.
Ufa! Consegui
sobreviver ao fim do post, já me sinto melhor. Saí com os amigos e tomei
algumas, acordei numa ressaca mortal e estou há pelo menos 12 horas com uma dor
de cabeça, que nem a poderosa doralgina foi capaz de aliviar. Daí pensei: preciso
escrever.
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