sábado, 18 de fevereiro de 2017

Contradições.

Eu sempre tive uma coisa bem difundida em minha mente: prestar muita atenção no que as pessoas falam. Eu também preciso, evidentemente, prestar bastante atenção e medir as coisas que eu digo, claro, mas é que quando se presta atenção no que as pessoas falam você pode se precaver de surpresas futuras, ou expô-las. Aaah, estão você usa o que as pessoas dizem contra elas? Que golpe baixo!
Não, colega. Eu não uso as palavras das pessoas contra elas, eu presto atenção atentamente e confio piamente em tudo o que me falam, até que, mais para frente, as próprias pessoas descontruam essa confiança que eu criei. Simples! Se você me falou uma verdade real o tempo pode passar, as folhas podem cair e os galhos de uma árvore secar e praticamente morrer por algum tempo, mas eu não terei surpresas.
Agora se você me disser uma verdade artificial, colega, mais para frente você mesmo irá me provar por a + b quão frágil são as suas palavras e que eu fui tão frágil (em acreditar) quanto elas, quão tolo fui. Às vezes a gente se veste de esperto, mas na realidade fria dos fatos somos apenas cordeirinhos esperando a cilada perfeita para cairmos completamente. Ninguém é suficientemente bom. Nem quem é lesado e nem quem o lesa.

Uma hora as máscaras caem sem qualquer necessidade de pressão. Uma hora a própria consciência, inconscientemente, traz à tona o que estava escondido e a boca simplesmente vai obedecer as ordens e começar a tagarelar sem parar e sem qualquer preocupação com o outrora, pois a mente já não se lembrará. O erro crasso é esse, compadre... Quem bate, esquece. Mas quem apanha, ah, quem apanha sempre lembra.

Dica do dia: muito cuidado com o que vai me dizer.

Abraço. 

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