quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

E, se?

E quem achou que viveríamos para sempre ou que seríamos crianças para sempre, ou que envelheceríamos, criaríamos raízes e ali permaneceríamos até o dia do arrebatamento? Não! Nós crescemos, nós envelhecemos e morremos e tudo isso aqui fica para aqueles que vierem depois e depois de depois de nós.
Quando em vida, costumamos nos agarrar e fazemos muita confusão por objetos materiais, bens de consumo que quando a terra rachar serão consumidos nas lavas que se encontram há sabe lá Deus quantas pés de profundidade abaixo dos nossos calcanhares, juntamente com as placas tectônicas (nem sei mesmo se há lava, mas creio que sim).
Aproveitando aqui as últimas horas de vida na terra, antes da colisão do asteroide, quero deixar claro que sempre levei tudo isso aqui com seriedade muito embora a linguagem textual quisesse sempre dizer o contrário. É que deve entrar sempre a característica de quem escreve e acho por saudável fazer a minha maneira.
Claro que este não é o último texto do blog, claro que este asteroide não vai colidir com a terra e claro que o globo não vai cair. Mas e se? Você estaria preparado para ir, teria feito tudo o que o teu dia permitiu fazer e tudo o que sentiu vontade, tudo a que tinha direito? Pediu perdão, perdoou? Foi... feliz até aqui?

Só, e somente só, “e se”?

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