quinta-feira, 15 de março de 2018

Reticências e suas infinidades...

Há quem julgue que ler é uma virtude e que escrever seja simplesmente uma consequência de percurso. Bom, eu discordo completamente! Através da escrita você é capaz de realizar o fenômeno que ocorre consigo mesmo, como quando se encontra em estado de concentração em leitura plena. Para isto, somente basta que saia algo de sua mentezinha que também prenda a atenção de quem o lê.
Apesar de ter opinião solidamente formada, nunca fui essa peça que costuma prender atenções e isto se deve ao fato de muitas vezes não saber o que fazer com as palavras. Até ensaiei a criação de uma forma de interação através dos textos e não que isso fosse genuinamente meu, mas era algo que identificava bem como eu me sentia ao sentar aqui, de frente pra telinha, e começar a digitar freneticamente como se estivesse conversando com alguém.
Não tenho muita afeição por leitura e meu amigo (Fred) diz que isso é apenas um fato comum que tem nome e sobrenome: falta de hábito. Bem, pode até ser que sim eu leio algo que é de meu interesse, mas confesso que mesmo em ocasiões como essas a preguiça bate dependendo da extensão do texto... Talvez possa soar como boa dose de incoerência, mas eu gosto e me sinto bem mais tranquilo e à vontade quando o assunto é escrever.
Saudades do tempo em que eu estava sem tempo de vir aqui e passava rapidinho, quase que num estalo, mas sempre com novidades. Saudades de quando a ausência era a correria da faculdade para formar ao invés da ser desmotivação. Há bastante tempo que não venho aqui com novidades, boas surpresas. Sinto falta disso aqui no blog, sinto falta disso na vida pra que eu possa vir aqui no blog contar...
Queria ter um equilíbrio quanto a isso! Queria mesmo conciliar as coisas, talvez os textos apresentassem uma melhora no tocante às regras gramaticais e norma culta, apesar de que isso é o que menos importa aqui. Em qualquer outro ambiente é de suma importância, mas no meu blog eu não quero submissão a esse tipo de escravidão ou qualquer censura em relação à palavra deslocada aos bons modos e costumes.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Seja você. (: or not.

Às vezes eu paro e fico refletindo a respeito de alguns comportamentos que tenho tido e a respeito de algumas atitudes; eu sou chato! Gosto da minha paz, do meu silêncio, da minha solidão... gosto de encontrar as coisas de olhos fechados, embora isso signifique uma bagunça de zona pra que as coisas se mantenham sempre no mesmo lugar, intocáveis.
Gente pensa e chega a conclusões certeiras, pensei e concluí que sou chato! Chato e estranho. Adorava usar status ocupado no MSN (extinto) por conta daquela bolinha vermelha e tracinho branco que ficava presa ao bonequinho (sim, eu adicionava a mim mesmo), no entanto o sinal vermelho de notificação do FACEBOOK me incomoda. (Suspirei ao digitar)
Gosto do silêncio! Silêncio e solidão, mas acho que isso eu já mencionei antes? Enfim, me incomoda o fato de estar no pc e ter, corriqueiramente, alguém passando por trás; sinto-me ferido em minha privacidade. Não suporto a ideia de ter alguém fungando no meu cangote, gosto de ter reservado o direito de liberdade e algumas pessoas não entendem, me sinto invadido. Odeio sentir isso!
Não gosto de brincadeiras com quem não conheço e, se um dia te dei margem e parei de brincar, não vem porque vai levar. Não gosto muito de batida de porta e me irrita o abrir e fechar, num movimento de entra e sai sem fim, como se fosse uma cantiga de grilo. Já disse que sou chato?
Gosto de estar e ficar quieto, na minha, principalmente se estiver sentido algo ou chateado com alguma coisa. Entendo que meus problemas são meus e que eu tenho a obrigação de resolvê-los. Gosto que ter reservado o direito do silêncio. Já disse que gosto do silêncio? Há dias que me privo da voz por mais paz interior. Com tantos barulhos na cabeça, o silêncio é o caminho mais curto para a paz.
Ao fim desse texto, depois de muito refletir e digitar (sem filtrar), com muita fome, acho que devo ir almoçar. Abraço!