sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Oi

Passados 46 (quarenta e seis) dias, hoje posso dizer que tenho tentado me acostumar, venho tentando me adaptar ao lugar e às pessoas, seus costumes, seu jeito de ser e de tratar. Venho tentando e tenho tentado não significa que consegui. Pra ser sincero está tudo no lugar, tudo exatamente igual, desde que desembarquei naquele aeroporto e parti para o meu destino final.
Minha cabeça continua um enigma para quem está de fora, às vezes até mesmo para mim, que estou dentro, ela é um verdadeiro embolado de barbantes. É complicado ter cabeça confusa. Cabeça boa, cabeça de certos discernimentos, mas confusa. É complicado ser fechado por acreditar que bradar em nada irá resolver ou mudar.
Como todo processo de adaptação, precisamos medir alguns parâmetros e os meus eu mesmo os imponho. Sou eu quem determina como, quando e onde, mas nem sempre as coisas se dão desta forma. Às vezes as coisas estão bem fora do nosso controle e somos atropelados. Tenho sido atropelado com gratas emoções. Conheci um velho e antigo desejo. No princípio, parecia  miragem...
O velho mar estava ali, gélido e manso, tão manso que sequer levei capote. Hahaha Fiquei feliz por conhecê-lo, por senti-lo, por fazer a troca de energia e sair dele com uma sensação de leveza. Sei que precisamos de muitas coisas para sobreviver neste mundo animal, mas eu acredito que 90% das minhas ações são mais bem executadas quando me encontro em paz. O mar é mágico, a vibração espiritual que dele emana é indescritível.
Por fim, bom... Fui agraciado com uma grata surpresa, um anjo que Deus colocou em minha vida e eu não tenho palavras para agradecer... pude ir a um dos shows mais fodas da minha pequena vida até aqui. Letras fodas, baixo foda e muuuuuito polêmico.
Vou ficando por aqui, pois o tempo é curto (e urge) e a Sapucaí é grande. Passando para dar as caras no espaço, fazer a postagem de outubro (sei que terá outra) e dizer que estou bem... Resfriado, mas bem.

Abraço!

Nenhum comentário:

Postar um comentário