Passados 46
(quarenta e seis) dias, hoje posso dizer que tenho tentado me acostumar, venho
tentando me adaptar ao lugar e às pessoas, seus costumes, seu jeito de ser e de
tratar. Venho tentando e tenho tentado não significa que consegui. Pra ser
sincero está tudo no lugar, tudo exatamente igual, desde que desembarquei
naquele aeroporto e parti para o meu destino final.
Minha cabeça
continua um enigma para quem está de fora, às vezes até mesmo para mim, que
estou dentro, ela é um verdadeiro embolado de barbantes. É complicado ter
cabeça confusa. Cabeça boa, cabeça de certos discernimentos, mas confusa. É
complicado ser fechado por acreditar que bradar em nada irá resolver ou mudar.
Como todo processo de
adaptação, precisamos medir alguns parâmetros e os meus eu mesmo os imponho.
Sou eu quem determina como, quando e onde, mas nem sempre as coisas se dão
desta forma. Às vezes as coisas estão bem fora do nosso controle e somos
atropelados. Tenho sido atropelado com gratas emoções. Conheci um velho e
antigo desejo. No princípio, parecia miragem...
O velho mar estava
ali, gélido e manso, tão manso que sequer levei capote. Hahaha Fiquei feliz por
conhecê-lo, por senti-lo, por fazer a troca de energia e sair dele com uma
sensação de leveza. Sei que precisamos de muitas coisas para sobreviver neste
mundo animal, mas eu acredito que 90% das minhas ações são mais bem executadas
quando me encontro em paz. O mar é mágico, a vibração espiritual que dele emana
é indescritível.
Por fim, bom... Fui
agraciado com uma grata surpresa, um anjo que Deus colocou em minha vida e eu
não tenho palavras para agradecer... pude ir a um dos shows mais fodas da minha
pequena vida até aqui. Letras fodas, baixo foda e muuuuuito polêmico.
Vou ficando por
aqui, pois o tempo é curto (e urge) e a Sapucaí é grande. Passando para dar as
caras no espaço, fazer a postagem de outubro (sei que terá outra) e dizer que
estou bem... Resfriado, mas bem.
Abraço!
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