quinta-feira, 14 de março de 2019

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Há muito tempo atrás, no alto da minha pré-adolescência, eu comecei a experimentar as oportunidades de caminhar, andar ao anoitecer. Eu estudava à tarde, então era bem comum sair da aula com escurinho e a noite rendendo o dia para mais uma vez cumprir seu turno. Nossa! Para mim aquilo era tudo. Deus do céu! Como eu me sentia o máximo por estar ali, caminhando naquele horário, andando entre o barulho infernal dos carros e os focos incandescentes de seus respectivos faróis.
Eu me sentia, de certa forma, um privilegiado por poder aproveitar aquela oportunidade de estar ali é viver aqueles pequenos momentos, que para mim eram mágicos, e me sentia adulto é era fascinado por aquela sensação. Como qualquer criança tola, eu também achava o máximo e queria ser adulto, usar calça jeans (comprida) e poder respirar o anoitecer badalado que o corre-corre de um final de dia.
Hoje o que me encanta, fascina e me faz achar o máximo é este som, enquanto disserto pra vocês sobre uma tola e doce lembrança... Bom, agora eu vou mergulhar porque o mar precisa lavar meu rosto.



That's All Folks, hug!

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