Às vezes uso palavras diferentes ou estranhas ao meu nada vasto
vocabulário e preciso recorrer ao pai dos burros para averiguar a procedência
do que é digitado. De repente posso estar fazendo a fabulosa descoberta de uma
palavra, né? Imaginou, na altura do campeonato, descobrir uma palavra e tatuar
minha marca na calçada da fama da academia de letras? Zoeiras a parte (isso
nunca aconteceria), eu precisava iniciar o texto.
É, aparentemente eu sobrevivi a mais um carnaval e, dessa vez, na
cidade maravilhosa, sem grandes efeitos colaterais. É que ao longo desses quase
9 anos eu sempre, ou quase sempre, mencionei não ter grandes paixões pela sequência
de dias festivos que é o carnaval, a famosa festa da carne. Pra falar a
verdade, bem verdadeira, de carnaval já basta a minha vida. Meu sono tem
sofrido transformações e digo que quase consegui colocá-lo em dia.
Tô abrindo o mês de março falando um monte de nada que vem a dizer
coisa alguma, só para não fugir ao costume de como tudo funciona por aqui. Só
para dar sinal de vida, a minha e do blog. Haha! Só porque, mesmo sem conseguir
ser capaz de fazer um texto com ideias decentes, apesar de ter várias coisas
pra contar, preciso escrever e necessito perder esse bloqueio que se formou ao
longo do tempo. Preciso voltar a escrever, por mim, por meu blog...
Preciso voltar, mesmo que seja para escrever as bobagens sem pé nem
cabeça de sempre, os textos sem paredes, cabeças ou fundos, sem nexo e sem
conclusão, palavras desordenadamente vomitadas em forma de parágrafos, como um
bate papo de botequim sem a menor obrigação de regras ou responsabilidades. Um
espaço aberto dentro de uma total privacidade estritamente reservadas aos
leitores e a este que vos escreve.
Abraço.
* — Tema para outro texto - mais sério e com conteúdo, eu espero. (:
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