quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Das entrelinhas...

A dificuldade por a qual passo para escrever neste espaço é basicamente parecida com a dificuldade que tenho em me inserir em novos ciclos sociais. Veja bem, é parecido não é igual. Para escrever eu preciso estar em paz comigo mesmo, preciso estar em sintonia com a minha paz interior e os sentimentos conduzem cada movimento dos meus dedos. Não há postagem premeditada, sai tudo na hora e sem edição.
Uma das dificuldades em escrever, é saber por onde começar, como organizar as ideias e como irei assentar as palavras pra que não venham a dar margem a interpretações errôneas, embora saibamos que cada pessoa interpreta as coisas a sua maneira. Uma das dificuldades em socializar, fazer novas amizades e cultivar as antigas, é, de repente, você perceber a ausência de vontade em algumas situações.
No convívio também é assim, também preciso sentir, sou muito do visual; expressões faciais, tons de voz, formas de falar, de abordar, tudo isso vai definir se eu devo ou não me aproximar das pessoas. Então eu olho pra você e não vejo a mínima intenção de falar comigo. Tranquilo pra mim, eu odeio a sensação de estar incomodando. A pessoa não estava a fim de trocar ideia e eu respeito isso, muitas vezes só faço sinal de positivo com a cabeça.
Não sou desesperado em confiar nas pessoas pra conversar, mas confesso que é uma necessidade sentir verdade nas pessoas. Sentir confiança nas pessoas é algo que dá aquela acalmada no coração, saber que a pessoa procura demonstrar ser confiável, de verdade, sem precisar falar “confia em mim”, ah! mólegal. Nunca fui bom com diálogos montados, mas perguntas dirigidas são meio improdutivas, depois de respondidas morre o assunto. Haha
Parece que as coisas ficam mais complicadas quando determinadas pessoas que a gente conhece estão no meio ciclo com as que a gente não conhece. No decorrer do processo você descobre pessoas maravilhosas e, cara, chega a nutrir uma admiração por fatores que não citarei aqui, mas em contrapartida pessoas por quem você tinha admiração e respeito conseguem ir caindo vertiginosamente. Chato isso. Estranho e chato.
Sem abraço hoje.

domingo, 18 de agosto de 2019

Tenho vivido um dia por semana ♫

Nossa! É quase metade de agosto e ainda não havia deixado uns rastros de areia por aqui. A propósito, está bem empoeirado o ambiente. Dizem que o aspecto do ambiente diz muito sobre as quantas andam a vida da gente. Desorganização expressa vida de cabeça para baixo, tudo meio fora do lugar, e na real, eu, a minha vida está meio assim.
Minha introversão é algo bem marcante, tanto que às vezes é minha amiga e fiel companheira, noutras é minha perdição. É bem difícil ser eu em um lugar aonde você é o novato. Mas durante esse tempo posso dizer que já troco bastante ideias com algumas pessoas umas mais, outras nem tanto, de repente o meu jeitão meio que afaste as pessoas também.
Venho tentando reorganizar tudo, como se fosse uma estante empilhadeira de livros e eu preciso colocar tudo lá. Aos poucos tô tentando, organizando, colocando um a um, mas sem contar com o uso de expectativas porque esse tipo de bicho eu não aprendi a criar; sempre que me proponho a isso ele foge e me deixa na pior. Haha!
Sou entusiasta e busco tratar minhas feridas e travar minhas guerras em silêncio. Odeio a ideia de estar incomodando! Mas fico feliz quando recebo mensagens de que posso contar com as pessoas. É interessante você saber e, mais que isso, você sentir que tem com quem contar. É realmente lindo quando você consegue ver verdade nas pessoas e sabe que pode confiar.
Eu vivo um dia de cada vez, travando batalhas dias-após-dias, sempre calado, sempre em silêncio, desde a faculdade eu tenho a impressão de que a vida é um jogo e eu preciso segurar a peteca e jamais esmorecer. Procuro pensar que num dia a gente chora, mas que logo depois virá a oportunidade de sorrir. Então sobrevivamos à dor para que possamos usufruir de todos os sorrisos merecidos.
Se formos parar para pensar, nós vivemos um dia de cada vez; é um leão por dia todos os dias durante todo o ano. É preciso ter uma cabecinha no mínimo forte para não sair por aí cometendo bobagens. Manter-se com a mente saudável, mesmo que isso signifique compartilhar um monte de bobagens nas RS. É acreditar que a fase vai virar e a bonança vai chegar. Sobreviver para viver.
Abraço! (: