segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Das circunstâncias naturais


Uma das coisas mais pragmáticas e certas que já ouvi algum dia é que nascemos sozinhos e sozinhos partimos. Não importa quão conhecido sejamos, nem quantas pessoas estejam ao nosso redor, todos os dias de nossas vidas na terra, ao fim do dia será sempre você com você mesmo e essa realidade é sempre dura de compreender e aceitar.
Sempre haverá situações em que essa realidade virá à tona e precisaremos de maturidade pra ontem, para absorver da melhor forma possível e continuar seguindo em frente. Não é assim, pra frente que se anda? Ocorre que, de forma até natural, traçamos condicionamentos que evoluem para interdependências de laços, e é aí que a realidade se torna difícil de aceitar.
Mas a verdade é nascemos sozinhos, embora assistidos por médicos, enfermeiros, papai e mamãe. No mundo precisamos aprender a conviver com as presenças das pessoas em nossas vidas, mas tendo sempre como verdade que ausências existem, são absolutamente normais e que a vida continua apesar de tudo isso. E que vai estar com você tudo o que  precisa a si mesmo.
Compreender que em alguns momentos seremos como copos de festa de aniversários, copos descartáveis que após o uso serão colocados uns dentro dos outros e arremessados em uma lixeira qualquer, mas ter maturidade que esse tipo de situação não deve abalar à auto fé porque o caminho a percorrer permanece pronto para se trilhar e tal feito não pode estar condicionado às ausências...

Abraço.

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Espelho da alma?


Dando um alô aqui um pouco mais cedo que o normal e hoje eu me inspirei a escrever lendo alguns posts antigos. Como já comentei anteriormente, estou separando alguns posts para tentar por em prática umas ideias diferentes com o blog. Vi cada coisa legal que escrevi assim como cada coisa descartável também que, puts, sem comentários.
Fiz um post falando sobre as palavras e as formas maravilhosas de usá-las, comentei também sobre a minha deficiência com elas e a admiração pelas frases de autoajuda. Essas, por sinal, muito usuais em todos os lugares, para todas as idades e todos os gostos. Admiro-as, admiro, mas não gosto de usar porque a gente quase nunca se encaixa nas condições de usá-las.
De repente você quer mandar uma mensagem pra alguém, daí se emociona a tal ponto de sequer perceber que a mensagem serve pra você. Imagina se o alvo chega a ver a mensagem? HUEUAEUAE. Eu, pelo menos, dou risada quando vejo coisas desajustadas. Já cometi gafe brigar com o coordenador de curso cobrando meu nome na pajela, mas eu sequer estava matriculado. Consegue perceber?
É frustrante quando você quer dar uma tapa na cara das pessoas com palavras, mas não pode porque as palavras usadas servem para você mesmo. Acaba que o moral de usá-las é zero. Para algumas pessoas, não. Algumas pessoas se julgam o próprio berço da pureza, se iludem por acharem-se blindadas e se sentem no direito de julgar, exigir, apontar, enfim tudo o que sugerem que não se faça consigo.
No fim das contas os nossos conselhos sempre servirão a nós mesmos.

Abraço.