segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Das circunstâncias naturais


Uma das coisas mais pragmáticas e certas que já ouvi algum dia é que nascemos sozinhos e sozinhos partimos. Não importa quão conhecido sejamos, nem quantas pessoas estejam ao nosso redor, todos os dias de nossas vidas na terra, ao fim do dia será sempre você com você mesmo e essa realidade é sempre dura de compreender e aceitar.
Sempre haverá situações em que essa realidade virá à tona e precisaremos de maturidade pra ontem, para absorver da melhor forma possível e continuar seguindo em frente. Não é assim, pra frente que se anda? Ocorre que, de forma até natural, traçamos condicionamentos que evoluem para interdependências de laços, e é aí que a realidade se torna difícil de aceitar.
Mas a verdade é nascemos sozinhos, embora assistidos por médicos, enfermeiros, papai e mamãe. No mundo precisamos aprender a conviver com as presenças das pessoas em nossas vidas, mas tendo sempre como verdade que ausências existem, são absolutamente normais e que a vida continua apesar de tudo isso. E que vai estar com você tudo o que  precisa a si mesmo.
Compreender que em alguns momentos seremos como copos de festa de aniversários, copos descartáveis que após o uso serão colocados uns dentro dos outros e arremessados em uma lixeira qualquer, mas ter maturidade que esse tipo de situação não deve abalar à auto fé porque o caminho a percorrer permanece pronto para se trilhar e tal feito não pode estar condicionado às ausências...

Abraço.

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