Ontem eu joguei futsal com a galerinha que cursa Engenharia Florestal. Ué, por que o espanto? Dentre todos os preconceituosos existe uma galerinha de ambos os Cursos – Eng. Florestal – Agronômica – que se dão bem e, por coincidência, eu estava reunido a eles em menor número, é claro, mas em amizade ou amistosamente pode-se dizer assim. Eu acabei tirando o tênis de jogar e esquecendo-se de tirar a bermuda da mochila acabei embarcando na onda e jogando, porém descalço.
E, cara, como dói viu? Quadra lisa e os pés descalços eu não sei pisar com a ponta dos pés, piso com os calcanhares, sempre com os calcanhares e isso me proporciona dor. Mas é uma dor de verdade sente que lateja mesmo sabe? Daquelas dores que incomoda diferente da dor de amor. Dor?
Uns dizem que é terrível, praticamente insuportável e coisa e tal e aí eu pergunto: dor de amor será que dói mesmo? Porque uma dor de cabeça dói, uma dor de dente puts dói demais, a dor que a pessoa sente no coração quando está prestes a enfartar... A dor de se furar com algo, do parto... Mas e a do amor? Onde dói, no coração? Não seria essa dor uma coisa abstrata no sentido diretamente literal da palavra onde, além de não se poder ver/pegar, não se pode também senti-la e, por isso, é considerada incurável? Tudo bem. Vamos mudar esses nomes e talvez fique mais – se não aceitável – claro.
Dor de amor, como muito é falado, poderia ser substituído por sentimento de vazio, de perda é mais aceitável para algo que seja considerado sem remédio – embora, em muitos casos, tenha – sem diagnóstico científico. Acredito que a cura se dá de uma forma com que o mesmo acontece – empírica.