quinta-feira, 19 de abril de 2012

???~

Ontem eu joguei futsal com a galerinha que cursa Engenharia Florestal. Ué, por que o espanto? Dentre todos os preconceituosos existe uma galerinha de ambos os Cursos – Eng. Florestal – Agronômica – que se dão bem e, por coincidência, eu estava reunido a eles em menor número, é claro, mas em amizade ou amistosamente pode-se dizer assim. Eu acabei tirando o tênis de jogar e esquecendo-se de tirar a bermuda da mochila acabei embarcando na onda e jogando, porém descalço.

E, cara, como dói viu? Quadra lisa e os pés descalços eu não sei pisar com a ponta dos pés, piso com os calcanhares, sempre com os calcanhares e isso me proporciona dor. Mas é uma dor de verdade sente que lateja mesmo sabe? Daquelas dores que incomoda diferente da dor de amor. Dor?
Uns dizem que é terrível, praticamente insuportável e coisa e tal e aí eu pergunto: dor de amor será que dói mesmo? Porque uma dor de cabeça dói, uma dor de dente puts dói demais, a dor que a pessoa sente no coração quando está prestes a enfartar... A dor de se furar com algo, do parto... Mas e a do amor? Onde dói, no coração? Não seria essa dor uma coisa abstrata no sentido diretamente literal da palavra onde, além de não se poder ver/pegar, não se pode também senti-la e, por isso, é considerada incurável? Tudo bem. Vamos mudar esses nomes e talvez fique mais – se não aceitável – claro.
Dor de amor, como muito é falado, poderia ser substituído por sentimento de vazio, de perda é mais aceitável para algo que seja considerado sem remédio – embora, em muitos casos, tenha – sem diagnóstico científico. Acredito que a cura se dá de uma forma com que o mesmo acontece – empírica.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Apenas mais um post.

Uma vez eu disse aqui neste blog que as coisas não tendem acontecer como a gente quer. Na verdade quando isso acontece é um toque de coincidência com um capricho do acaso – muito embora eu também acredite que nada acontece por acaso – e aí você pode dizer que eu entrei em contradição não costumo, mas posso aceitar...
O que faz sentido nessa vida é o tipo de pergunta da qual eu nem tenho mais vontade de obter resposta. Umas pessoas falam em valores, mas se formos ver bem na real o que acontece é apenas uma compensação de favores, porque você tem alto valor para uma pessoa enquanto tem algo para oferecê-la, a partir do momento em que a fonte secar você passa a ser mortal e, na mais pura e dura realidade, aquele valor caiu por terra.
Hoje tudo gira em torno daquilo que você faz e não daquilo que você é porque para ser você precisa antes fazer, surgir, aparecer e, assim, passar a ser. Lembra a parada das escadinhas? Que você vai construindo degrau a degrau sem queimar etapas? Então, mais ou menos isso.
Quando eu era ingênuo – não que hoje seja diferente só não é com a mesma intensidade – eu pensava em como devia ser fantástico você significar algo para alguém. Hoje eu penso em como as pessoas se aproximam de você e quais os melhores métodos para mantê-las afastadas. O_O~
Eu não convido mais ninguém a fazer parte da minha vida e sequer dou corda para isso. Hoje fica quem quer e eu aceito as pessoas, mas não corro atrás delas não. Eu diria que no mundo botânico eu sou uma erva daninha que para algumas doenças serve como remédio. É herbicida já ouviram falar? Hahahaha!

Eu ainda cometo alguns erros infantis fechando os olhos para certas coisas e acho que isso é o tipo de ajuste que nem o tempo irá dar. Você pode se reformular e pode inovar, mas nunca fica 100% porque é humano e os erros fazem parte de você, nós, deles de todo mundo...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Por que escrevo? Não sei!

Escrevo para fugir, ou, quem sabe, sair um pouco da realidade seja qual ela for, sem perder a minha sobriedade.
Escrevo para conversar comigo ou mesmo conversar com vocês independente do que seja o assunto, se a minha vida, seja a minha forma de ser, seja os meus quase sempre – toda vida – tortos pontos de vista.
Escrevo porque preciso ou talvez não deva precisar, mas acho que sim e, por isso, escrevo.
Escrevo porque no contraste da leitura a qual não tenho muito apreço aprendi a gostar de escrever. Ou seria redigir? (Não tenho a mesma paixão pelo manuscrito – muito embora se utilize das mãos para as duas práticas.).
Escrevo muitas vezes para desabafar. É que eu acabei começando a confiar no blog para fazer isso. Justamente o trato como uma pessoa e, na realidade fria dos fatos, vocês – leitores – é quem o transformam assim.
Penso, reflito, ouço uma música, vou ao relento e retorno ao meu quarto, já é tarde... Paro e volto a pensar. Descubro que, mais uma vez, passei exageradamente do horário e no dia seguinte acordo cedo. Acordo cedo e acordo pensando, pois fui dormir pensando, refletindo e, conscientemente, escrevendo em minha mente esse festival de repetições escrevo”.  Quer saber? Dane-se! Não é nenhum artigo científico ou coisa do gênero.
E o elementar frio ainda mexe com a essência de uma pessoa, ou de algumas várias pessoas. Comigo mexe, e com vocês? E, por isso, escrevo.
Escrevo para arejar a mente saindo um pouco de tudo que aconteceu no meu dia ou nos meus dias, e espantar os fantasmas que me azucrinam a moringa.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mentalização, talvez...

Anoitece e amanhece repetidas vezes com tanta rapidez que sequer chegamos a perceber. É intrigante como somos assim tão ligados e, ao mesmo tempo, tão desligados de tudo ao nosso redor e isso remete mesmo a mim que em alguns momentos me julgo tão atento.
É por essas e outras que procuro não fazer um julgamento favorável ao meu respeito, normalmente eu exponho os desfavoráveis mesmo que isso desacorde – em alguns casos – com o ponto de vista das outras pessoas, ou às vezes só confirma alguns pontos de vista, enfim é ruim porque a vida é um labirinto e nós somos tão pequenos, tão insignificantes dentro de uma significância tão absurda, que não estamos imunes de pertencer a esses grupos desfavoráveis, mas somos humanos, errantes e acessíveis e, pois, aptos a esse tipo de classificação.
É difícil você tentar implantar um estilo de vida a si mesmo. Não falo produção estrutural no sentido de bens, conforto, etc... Falo sim em conforto espiritual, falo em ficar de bem com a consciência, falo, inclusive, em estar um pouco mais preparado para debater de alguns temas e termos. Eu aprendi que um dos passos é identificarmos o problema, depois procurar uma solução e, por último saná-lo. Sou um iniciante de jardim. É, iniciante de jardim! Não é lá que eles ensinam – além de desenhar – a conhecer e escrever o a e i o u? Então, eu sou um iniciante de jardim. Eu já senti algumas vezes que pessoas se surpreenderam e isso é bom porque eu não preciso ouvir delas que mudei, acho que notar no expressivo surpreso semblante é melhor até porque existe uma queda de braço aí. Primeiro há uma surpresa, depois aceitar que isso aconteceu e falar em reconhecimento. E eu sou mesmo esquisito, aceito de bom grado isso.
Já disse algumas vezes que elogios são legais, mas eu descobri que ver as pessoas sentindo a mudança é muito mais gratificante e me dá o luxo de não precisar dizer que mudei, porque sei que as pessoas vêem da mesma forma que sabem – e aí sim, falam mesmo – de nossos defeitos.


E como bom iniciante de jardim que sou tento consertar, mesmo que aos poucos, o meu modo de viver... Enquanto ainda tenho poder sobre mim para fazer isso.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

'-'

Eu não sei o que vai acontecer amanhã nem o que vou encontrar pela frente, não decido minhas reações – se assim pudesse não magoaria ninguém – e não posso, em muitas ocasiões, controlar meus impulsos.
Sou estranho ou me acho isso já comentei aqui, aliás. Pode parecer maluquice, mas eu não sou desse tempo, ou sou, mas me comporto como se não fosse. Sou casmurro (?), implicante, intolerante, nó cego, sei lá. Existem dois tipos e às vezes me comporto de tais. Sou chato por natureza e, em muitos casos, faço questão de ser é uma coisa meio ilógica, ou não! A ranzinzagem anda alterada, sempre em seu último nível, sempre no limite...



Quero voltar para o meu tempo...

sábado, 31 de março de 2012

Mais do mesmo!

Último dia do mês março isso é impressionante e ao mesmo tempo assustador... Houve um tempo em que eu não notava os dias, os meses e os anos voando assim, pelo contrário, eles engatinhavam enfim, apenas comentários.
Tem alguns dias que eu venho querendo postar só que existem tantas coisas em meu pensamento ultimamente que eu acabo não postando nada, pois não me faria compreender – já não faço normalmente – utilizando tudo que ventila em minha cabeça, talvez o momento não seja o adequado e minha mente esteja cansada e sem capacidade mínima para organizar as idéias, muito embora elas sejam jogadas aqui de modo abrupto muito desorganizado, mas, acreditem, eu tento dar uma arrumada na casa. Aí vocês podem dizer: sua cabeça deve ser uma confusão, então.Sim, não, talvez. Vamos dizer que eu também tento dar uma organizada.
Imagina quando arrumamos uma prateleira com várias caixas - box, daí quando você está colocando a última caixa no último andar a prateleira não suporta o peso e tudo vem abaixo. É mais ou menos o que acontece, quando tudo parece estar organizado um pequeno e insignificante sopro bagunça tudo, simples assim!
Mas aí eu estou me referindo a minha cabeça, não aos meus post’s. Hahaha! A eles eu credito a liberdade, assim como aos comentários associados a eles. Liberdade de ambas as partes, acho que é assim que deve ser afinal.
Existe um joguinho onde concentramos uma pressão na bolinha a fim de fazer com que ela acerte os alvos e ela bate de um lado para o outro procurando uma saída, nem sempre acerta os alvos, mas quando encontra uma brecha ela se liberta. Da mesma forma são alguns pensamentos em minha cabeça, a diferença é que eles não encontram a saída e ficam batendo de um lado para o outro e acabam, assim, causando a grande confusão da qual comentei acima...



E o mundo, bem, o mundo sempre foi um circo sem igual onde todos representam o bem e o mal, onde a farsa de um palhaço é natural!
























E no palco da ilusão pintei meu coração, entreguei amor e sonhos sem saber que o palhaço pinta o rosto pra viver!
       ¯¯¯Antônio Marcos.

domingo, 25 de março de 2012

Os primeiros somos nós mesmo...

As pessoas costumam me definir pelo meu jeito meio que explosivo de ser e pela forma como me expresso. Das definições impublicáveis, eu colocarei aqui o que costumo sempre mencionar: Vêem-me como uma pessoa escrota, tosca e a fins. Hahaha! A quem diga, e aí eu mesmo reconheço, que sou ignorante, grosso é verdade; não fujo disso até porque não tem como fingir ser diferente, é como quando você sente calor vai chegar um momento em que você começa a abanar, logo depois vai falar         que está um pouco quem e, por fim, dirá que está com muito calor.
Assim somos nós, mas existe pessoas que conseguem tranquilamente interpretar personagens alheios de sua natureza real como se fossem duas pessoas, ou três, sei lá.
Criticar é algo muito simples e fácil e qualquer pessoa até mesmo uma criança pode chegar e criticar. Existem várias formas de se fazer uma crítica, porém o que pega é o que essa crítica tende a causar.
Existem pessoas que simplesmente criticam sem possuir um domínio mesmo que simples sobre o que se propõe a criticar. Existem aquelas pessoas que criticam com certo conhecimento, embasadas em fatos, que criam situações. Mas e aí, isso faz deles críticos?
Certa vez, ouvi de alguém, o qual não me recordo no momento a seguinte frase: Criticar é uma atitude para poucos, os pseudo-críticos, aqueles que só sabem falar, esses apenas fazem barulho lhes falta estrutura, base, conhecimento dos fatos, argumentos sólidos. Um crítico precisa, primeiramente, ter um senso autocrítico.
Realmente existe certa razão... Como que se vai criticar qualquer coisa, se não começamos a reconhecer os nossos próprios pontos críticos? Fica complicado, não é?


Abraço.