Já sou bem característico me perder
em canções e acho que isso tem acontecido com certa frequência ultimamente. O
que dizer sobre elas? As músicas fazem um sentido individual. Embora seja para
todos, elas param ali aonde marcam de verdade quando não passam como uma música
qualquer, vai depender da leitura de cada um.
Costumo dizer que existe música e música
e nessa quase distinção, depois que me envolvi no meio musical, aderi a esse
discurso porque existe aquela música a qual você gosta de ouvir e tocar (pelo ritmo)
existe aquela que você gosta de ouvir, mas que não quer te dizer muita coisa
talvez um solo de guitarra ou uma parada da bateria te faça fixar nela, e
existem aquelas cuja essência está na letra essas são as que matam... Neste
momento estou ouvindo uma dessas...
São estranhos certos momentos quando
o tempo parece parar do nada e você fica ali, completamente paralisado no mundo
de fantasia, criado a partir do transe hipnótico causado pela canção. Tão
esquisito quanto estranhar cheiro de gasolina próximo de auto posto! Outra
curiosidade é o fato de o cachorro dar voltas como se estivesse perseguindo a
cauda antes de deitar, estive observando e, olha, é considerado como um ritual
isso.
Hoje resolvi fazer o texto com
espaçamento sei lá, acho que é legal dar uma mudada de vez em quando afinal
tudo muda, não é? Quem ganha perde e vice-versa. Os ventos de hoje lembraram a época
dos ventos que ainda virão e, estranhamente, não me causaram aquela antiga
impressão, pelo contrário, eles me trouxeram outro gosto a lembrança de outro
rosto o que me pegou de surpresa.
Porém, que não deveria trazer! Mas,
fazer o quê? Quem é que contém a enchente quando a natureza se revolta? Da
mesma forma ninguém contém a vida quando joga algumas coisinhas na cara da
gente. Hahahaha! É fechar os olhos, respirar, esperar passar aquela sensação e
continuar seguindo.
Ah é, tinha me esquecido. Aleluia!