terça-feira, 11 de outubro de 2016

Oie

Certo dia li algo que me fez refletir e até compartilhar em minha rede social (facebook): Silenciar sentimentos pode colocar sua saúde em risco. E na ocasião e falei, ao compartilhar, “eu devo ser muito forte, então”. Não é segredo o problema que tenho em me comunicar, me tornei uma pessoa introspectiva...
Acho que escrever é um dom e não me sinto tão digno quanto a isso. O que faço são pequenas confissões que podem vir codificadas ou expressas de forma clara e direta. Faço isso porque gosto, mas também porque preciso e o blog, lá em seus 2010, fora aberto exatamente com esse propósito conversar comigo.
O problema é que silencio muitas coisas tanto para o bem quanto para o mal e muitas vezes já sinto querer explodir-me a cabeça. Foi então que escrever neste blog nunca fez tanto sentido, pois é através dele, usando-o como uma válvula de escape, é que eu vou esvaziando a minha caixa d’água. Bem menos ortodoxo do que quebrar a mão socando algo.
É ideal que se tenha sempre alguém para conversar, mas a solidão não é tão amarga e dispensável assim. Devo confessar que não me sinto nada incompleto quando deposito aqui o que deveria ser compartilhado com pessoas o que muda é que o blog, e aí me refiro à página hospedeira de textos, não irá me responder com conselhos.
No fim, eu acabo conciliando as coisas e tanto converso com aquelas pessoas as quais posso depositar confiança quanto confio ao blog a missão de receber de modo a tornar-se público, mas sempre resguardando a intimidade que envolve tal conteúdo. Nada que posto aqui é copiado, sai na hora e é do coração.

Abraço e feliz semana da criança. ;*

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

War

Para entrar em uma guerra, é preciso preparo e conhecimento sobre o terreno, conhecer melhor o inimigo. Perder e ganhar faz parte do propósito do jogo, mas não de quem joga. É claro e evidente que não se vai ganhar todas, não se vai ganhar sempre, mas desconheço alguém que entre para perder. Por outro lado, o inverso sempre contraria a regra e torna-se verdadeiro e ninguém vai perder todas, perder sempre.
Após a reflexão entre objetivo e realidade, lados opostos da mesma moeda, posso dizer que existe, também, uma terceira categoria, os que desistem e declaram-se perdedores antes mesmo de supor achar que podem vir a vencer. Covardes? SIIIM! Realistas? Sim. Conformados? É, né? Covardes? Talvez, nem toda abdicação sugere covardia. Abrimos mão de um amor por amor. Ato covarde? Não! Ato lindo, de amor, de quem quer bem independente se este bem signifique estar distante...
Transito entre o conservador, que se importa e que quer o bem independente do ‘’com quem’’ e o covarde, que simplesmente abdica de lutar por padecer diante de seus próprios entraves...
Amor... Divisor de águas em algumas guerras que temos que travar. O termômetro que indica e/ou não por quem, por que e por qual amor lutar ou não.

Acho que é isso... Me fiz entender? Ok, não era o meu objetivo mesmo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Shin sendo Shin.

Acho que não existe erro calculado. Ninguém erra a primeira vez por querer errar ou por entender que errar é legal, normalmente o erro é a uma consequência de quem visa o acerto. Acredito, e aí, sim, entra a questão viciosa da coisa, que a partir de uma segunda a terceira vez com o já conhecimento do erro haja uma relação simbiótica entre a vontade e o ato praticado.
 “Errar é humano, mas persistir no erro é burrice” diz o provérbio popular, mas aí entra a questão da vantagem aliada a pratica do mesmo, muito embora se obtenha mais desvantagens em determinados casos. É importante destacar, também, que não trato de um caso em específico. Embora a etimologia da palavra seja direta, há vários casos podem ou não ser considerados errôneos, porém passiveis de interpretação...
Não, eu realmente não acredito que exista erro calculado porque quando há inocência, quando há primariedade, estar-se-á passível ao erro. Com o conhecimento do erro é possível arquitetar, premeditar e executar, calcular. Opa, mas você não falou que não existe erro calculado? Não, eu acho que não existe. Existe a relação da vontade aliada ao erro com vantagem que esse erro pode proporcionar.

Inconclusivo, não? É eu também acho, mas, sabe, no fundo, bem no fundo, eu prefiro assim.
Acho que ser conclusivo demais mais atrapalha do que ajuda, mais induz ao... erro [?] do que ao acerto.

Abraço.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Oi? tem um pouco de setembro no meu agosto. [???]

Bom dia! É 5º de setembro ou 36 de agosto? Entrando na onda dos memes internetais, sobre o esforço do mês de agosto em se tornar um histórico novo janeiro (mês mais longo do ano). Rapaz como demorastes a ir embora, hein? Um mês dando lugar ao outro, um ciclo que se fecha permitindo a abertura do outro.
Cíclico de ciclo, que se realiza ou retorna periodicamente. Nossa! Embora seja uma definição gráfica e gramática do adjetivo, nunca vi definição que tenha tanta afinidade comigo. “Que realiza ou retorna periodicamente”, digo que há afinidade, pois tenho PhD em manter ciclos entreabertos. Há, em meu ser, uma dificuldade desgraçadamente grande em abandonar ciclos.
É a vida, cara... Analisando friamente, temos dois momentos individuais. Um deles é cíclico, enquanto que o outro segue uma linha inalterada (ou alterada por razões alheias à normalidade). Vou fazer a contradita porque posso, na análise fria dos fatos, temos um tempo correndo e vários momentos que dão esta ideia de cíclica.
Nunca sei quando continuar em frente estou sempre parado naquilo que continuou seguindo, estou sempre na contramão dos ciclos em aberto, mesmo sabendo que eles já se fecharam há muito, muito tempo. O que precisa acontecer é eu tomar consciência de que isso é real, de que a pedra de gelo não vai se solidificar novamente após derreter.
Haha! Eu mesmo estava com saudade dessas analogias malucas que para vocês nada tem a dizer, mas que me dizem muito naquilo que quero expressar por aqui... Sinto muita falta do tempo em que eu sabia exatamente o que dizer. Dizer é muito fácil, mas precisamos saber o que dizer para falarmos com segurança e inteligência...

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Pequeno momento de lucidez, em meio a tantos pensamentos insanos...

Começo a me convencer de que a vida é, sim, cheia de altos e baixos, assim como a energia elétrica de distribuição, num movimento senoidal. E é nessa gangorra que nos afastando de pessoas e nos aproximamos de pessoas. O tempo foi me fazendo um ser de carapaça rústica, dura, vou pendulando na vida. Como falado nas linhas acima, vou me mantendo afastado de quem se afastou e me aproximando cada vez mais de quem se aproxima.
Acho que faz parte da idade, mas é que não tenho mais paciência em procurar porquês quando eu não causei esses porquês. Antigamente eu via algo de errado e meio que de forma humilhante buscava saber causas e agentes causais, geralmente eu era esse agente causal e em outras situações não era eu o causador, mas procurava saber mesmo assim a fim de que tudo ficasse numa boa. Mas as pessoas criam problemas de suas próprias cabeças e querem que adivinhemos...
Há algum tempo eu deixei de me afastar das pessoas, eu apenas as observo se distanciar. Se não faço nada, não fiz nada para que isso acontecesse, fico na minha. Não vejo razão para ficar caçando bruxas. Acho que o foda-se funciona bem nestas horas. Minha maior e melhor defesa é o recolhimento, mas quando tenho problemas com alguém sou bem homem para falar. Falar a verdade é que eu cansei um pouco de ficar correndo atrás de paranoias alheias, saca? É isso... Deu!

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O raio cai, sim, duas vezes no mesmo lugar...

Das últimas 4 noites, posso dizer que esta última foi a que pude dormir algumas horas ininterruptas. Há 4 dias apresentei o quadro de catapora é isso mesmo, catapora... Dores da ponta do fio de cabelo aos dedos dos pés e uma tosse incessante que me faz desejar arrancar a garganta. Não sei se sinto mais dores abdominais devido a tosse sem limites ou por causa dos sintomas em si, o mesmo com a dor de cabeça.
Nossa! Quando me olho no espelho a impressão que tenho é de que jogaram água quente no meu rosto, nas minhas costas, peito, braços. E eu que acreditei na máxima de que catapora só se pega uma vez estou pagando um preço caro entre dores, coceiras, ardências e risco de cegueira – caso chegue aos olhos. Graças a Deus, dos males o menor né? Terminei a faculdade, colei grau e estou em casa (por enquanto) eu poderia me prejudicar.
Nunca fui um cara geração saúde. Nunca fui muito de legumes, saladas, imunidade porreta, nunca fui, mas confesso que me pegou de surpresa e tô aqui padecendo com as consequências da doença.

Bom... Só pra registrar que, embora 100% bolhado, ainda estou vivo. Hoje me sinto melhor, das dores no corpo, então resolvi dar uma chegada aqui.

É isso. Sem abraço, pois foi com um abraço que me contaminei... ^^/

Cuidem-se.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Chegou a Hora! Disse ele.

Agora é de verdade! Posso comemorar, posso soltar fogos, agora é irrevogável – já até perdi acesso ao portal do aluno “usuário não autorizado” – desde o dia 03/08 até o último dia da minha vida, serei Engenheiro Agrônomo! Páreo duro de vencer, mas cheguei lá e quando olhei pra frente, pra vida, esperando ver uma bandeira hasteada o que vi me causou espanto, uma
estrada longa e sem sinal de fim... Terei de percorrê-la.

Não consigo descrever a sensação que senti ali, naquele tablado, diante daquele povo todo. Não sei descrever, mas posso dizer que a cada discurso, mesmo os de outros cursos, passava um filme em minha cabeça a cada palavra mencionada porque o sentimento acaba sendo o mesmo para cada acadêmico, independentemente dos cursos ser diferentes. Não se pode ter tudo que se quer, mas estou feliz com o pouco de tudo que consegui. Um sacrifício pelo outro.
Calado, tenso, ansioso para colocar o capelo, receber o canudo e ir abraçar e conversar e tirar fotos com os meus amigos, senti por várias vezes os olhos irrigando em determinados trechos de discursos. Mesmo sem falar palavra alguma, senti aquele sufoco na garganta um embargo quando as lágrimas querem chegar e segurei a onda, assim como quando chegou a minha vez de receber o canudo, na presença dos meus irmãos, como quando entreguei a placa de homenagem ao meu orientador.
Eu estava muito feliz por aquele momento, muito embora eu preferisse uma cerimônia especial, mais simples e em outro ambiente, mas, cara, era a minha formatura, sonho que persegui por tanto tempo. Sonho que, na linha do tempo, desacreditei e acreditei por várias vezes. Sonho pelo qual tive que fazer escolhas e deixar e tomar decisões, o peso da responsabilidade, deixar muita coisa para trás.

Mas hoje, dois dias depois, eu sou só alegria! Vivemos um momento difícil em nosso país, formei e não tenho um emprego e a perspectiva dele é bem pequena dada às circunstâncias, mas formei. Engenheiro Agrônomo!