quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

E, se?

E quem achou que viveríamos para sempre ou que seríamos crianças para sempre, ou que envelheceríamos, criaríamos raízes e ali permaneceríamos até o dia do arrebatamento? Não! Nós crescemos, nós envelhecemos e morremos e tudo isso aqui fica para aqueles que vierem depois e depois de depois de nós.
Quando em vida, costumamos nos agarrar e fazemos muita confusão por objetos materiais, bens de consumo que quando a terra rachar serão consumidos nas lavas que se encontram há sabe lá Deus quantas pés de profundidade abaixo dos nossos calcanhares, juntamente com as placas tectônicas (nem sei mesmo se há lava, mas creio que sim).
Aproveitando aqui as últimas horas de vida na terra, antes da colisão do asteroide, quero deixar claro que sempre levei tudo isso aqui com seriedade muito embora a linguagem textual quisesse sempre dizer o contrário. É que deve entrar sempre a característica de quem escreve e acho por saudável fazer a minha maneira.
Claro que este não é o último texto do blog, claro que este asteroide não vai colidir com a terra e claro que o globo não vai cair. Mas e se? Você estaria preparado para ir, teria feito tudo o que o teu dia permitiu fazer e tudo o que sentiu vontade, tudo a que tinha direito? Pediu perdão, perdoou? Foi... feliz até aqui?

Só, e somente só, “e se”?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Apenas mais um de fevereiro...

Já vi tempestades e sei como elas acontecem, sei que o tempo vai se preparando e nos avisa com ventanias, vendavais, nuvens carregadas que chegam a escurecer o céu independente do horário do dia. Às vezes o mundo costuma desabar sobre nossas cabeças tal qual o céu em forma de chuva, num estalar de dedo você pode viajar do céu ao inferno como num verdadeiro passe de mágica.
Está tudo perfeito e em ordem e de repente, num mero instante, tudo desaba diante dos nossos olhos como uma avalanche de neve que sai devastando tudo que encontra pela frente. É, amigos, a vida não escolhe hora certa e/ou avisa quando vem buscar, cobrar o seu preço. E sabe qual é o problema, camarada? Ela cobra com juros e correções, e não vejo outra forma de pagarmos senão pelo resto dos dias.
O interessante é que sempre, ou quase sempre, após as tempestades o dia renasce com um sol sorridente e acalentador. Não consigo entender bem o que move alguém aos pedaços a conseguir reerguer-se, talvez por não ter sido quebrado completamente. Admiro pessoas que entram na vida de outras pessoas com o intuito de recuperá-las uma atitude muito perigosa e dificilmente exitosa.
Talvez haja os que se recuperem sozinhos, talvez. Talvez haja os que, embora quebrados, transitem entre os inteiros sem que sejam percebidos a procura de conserto ou quem sabe de quebrar-se de vez. Talvez. '~'

Cuidem-se, abraço.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

É fevereiro, amor... amor? ò_Ô

Nossa! Bem-vindo, fevereiro. Bem-vindo a esta nave que segue à deriva no asfalto ou em alto mar. Não trago novidades e é porque novidades tenho aos montes, mas não tenho, comigo, vontade em revela-las, pelo menos não agora.
Não gosto de expor situações nas quais estou como em um mato sem cachorros, sem saber o que fazer, como proceder, como tudo vai acontecer e o que vai acontecer. Sou escravo das certezas e isso é um fator que determina decisões.
Às vezes pensar demais atrapalha a vida, nos faz perder de criar oportunidades. N’outras, e na grande maioria delas, não pensar acaba nos fazendo arrepender e padecer por toda a vida. Pensar demais também causa arrependimento e mais “pensamento”.
O problema é que quando deixamos de fazer algo por pensar demais, sempre deixamos no ar uma lacuna que não completa a história, sempre fica aquele ar de “e se”. A verdade é que tudo na vida deve ser bem dosado, caso contrário nada funciona...

Sem cabeça para conclusões, sem sentido para definições... Ando um pouco pensativo demais e isso tem atrapalhado na hora de utilizar as funções cognitivas... Bom, não tenho interesse em ser expert nisso tudo aqui, faço o que faço pela necessidade. Só quero sentar o traseiro gordo na cadeira, escrever e relaxar...

Abraço.

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Sem clima.

Sem clima pra escrever não me sinto bem e preciso escrever porque hoje é o último dia do mês. Não consegui imprimir a meta dos 11 textos no mês, mas isso não significa que tenha começado o ano blog de forma ruim, é que eu tenho dividido um pouco as atenções com alguns acontecimentos: culto ecumênico, formatura e festa de formatura da minha irmã, seções de fisioterapia e retorno ambulatório com meu pai e isso tem levado parte do meu tempo.
Ando meio aéreo com umas paradas que vem ensaiando a acontecer. Ficamos sempre empolgados com a possibilidade de sair, viajar, conhecer novos ares, que fazemos planos e traçamos uma rota perfeita em cima da viagem certa. Mas e quando esta viagem é de cunho definitivo, quando alguém chega e diz: se prepara porque você vai morar comigo. Nossa! Você dá uma chacoalhada nos pensamentos e é atropelado (a) por uma avalanche de emoções como um rolo compressor.
Chega um momento na vida em que você precisa pegar aquela caixa box, armazenar a vida, buscar uma caixa box vazia e dar início a uma nova vida. É difícil, é complicado, nos cercamos de inseguranças porque tem todo um conjunto de fatores que podem influenciar diretamente em decisões assim. Pode dar muito errado, mas pode ser que a felicidade se encontre neste destino. Tem 50% de chance para o bem e para o mal...


Tô me sentindo como aquelas mocinhas jovens da novela, quando recebem um pedido de casamento impensado.

Tchau.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Seguir é preciso.

Dizem que uma forma de se desprender do passado é ir se livrando aos poucos de tudo o que direta ou indiretamente te amarra a esse passado. Bom, eu sou marcado por vários passados que não existiram diversos futuros que provavelmente não irão rolar, um presente meio que em construção, mas sem muitas novidades.
Resolvi me desfazer dos velhos papeis impressos de banco, papeis de extratos, saldos, transferências, papeis que não mais tinha em si a tinta das escrituras, como uma velha lápide jogada as traças que já não traz em si as datas e lembranças daquele (a) que ali jaz. Finalmente fiz algo necessário na minha vida, livrei-me dos papeis.
Abrindo a gaveta da raque, onde instalei meu pc, deparei-me, entre mofo, formigas, cobras e lagartos, com outros tantos quilos de papeis entulhando e ocupando espaços. Nossa! Minha vida é toda errada, toda bagunçada a começar por roupas, sapatos, papeis... Enfim, encontrei uns envelopes que há muito haviam sido enviados a mim, os joguei.
Acho que dei um grande passo para a humanidade, né? Talvez assim eu vá, aos poucos, me desprendendo dos demais passados, talvez eu me liberte para projetar e de fato construir o presente pra que possa vir a rolar um futuro. Talvez eu organize a minha vida como ela deve ser, talvez o jeito que eu quero que ela seja não é a forma mais adequada...
É por isso que talvez ela ainda não aconteceu. ;)

Abraço.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

But not in a story, not in a dream

I try to put myself to sleep but I miss the one I love naram narana narana nara nara I miss the one I love, I think I got myself in deep with an angel from above

Bom, por hora só deixar essa música mesmo. Representa um pouco do tudo muito que eu quis um dia...
OBS: é linda.

Abraço.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Ressaca.

Já quis o fim do mundo num dia pós-porre e depois descobri que tudo passava e a vida, bem como o bem-estar saudável, seguiria o curso da normalidade como um rio que tem suas águas fluindo livres de interceptações. Já quis muito esquecer alguém e percebi que quanto mais pensava que tinha que esquecer mais é que eu lembrava, porque esquecer tornou-se uma obsessão.
Já quis esquecer algo e findei por não lembrar exatamente o que era, e aí fiquei naquela luta mortal com a minha consciência até lembrar o que se tratava para, então, reiniciar o processo de esquecer. E aí adivinha, me lembro até hoje. Hahahaha! Já tive mais humor, criatividade e inteligência para escrever algo para vocês, hoje tenho é dor de cabeça e, puta, como está doendo...
Já disse que “nunca mais quero beber” e no primeiro churrasco lá estou eu, tomando a long neck no gute gute. Já apaguei o número de alguém da agenda do telefone e, na hora do porre, o encontrei na agenda da minha memória, e aí adivinha... eu liguei, este telefone está desligado ou fora da área de cobertura então pedi outra para o garçom, enchi o copo, coloquei a ficha no jukbox e escolho para tocar More Than Words.
Ufa! Consegui sobreviver ao fim do post, já me sinto melhor. Saí com os amigos e tomei algumas, acordei numa ressaca mortal e estou há pelo menos 12 horas com uma dor de cabeça, que nem a poderosa doralgina foi capaz de aliviar. Daí pensei: preciso escrever.