Ao longo de aproximadamente quase 2555 dias eu abordei de tudo
nesta página eletrônica sem sal e sem açúcar. Já falei de amor, de tristeza... já
falei de dor e felicidade, raiva... ódio.... Andei em círculos e sempre
vinculei tudo isso ao termo “falar da vida”, como se este fosse o fim
alternativo obrigatório. Bem apesar de suas nuances, no fim é exatamente isso
mesmo falar da vida... quem, senão ela, poderia proporcionar todo esse bate-papo
com assuntos assim tão... legais. (?)
A vida é o grande espaço que nos permite o cultivo de todas essas
emoções e situações. É o grande set de gravação rigidamente sem regras, porém
com um calhamaço de leis e acúmulo de funções capazes de permitir que sejamos
figurantes, diretores, atores principais e coadjuvantes... Ah, cara, eu já
falei sobre isso umas dezenas de vezes, e aí ganha sentido quando menciono
andar em círculo em algum parágrafo desse texto.
Mas falar da vida se torna meio sem graça de vez em quando (poderia
substituir por “às vezes”? perdão, crise às 01:55) e o pior é que eu não posso
falar em nada muito diferente dela, da vida, afinal de contas o antônimo de
vida é morte, não? Não posso falar muita coisa da morte porque, né eu nunca
estive lá... Sabe o que mais me desanima de vir aqui? Perdi a minha identidade
de expressão, meu jeito de interagir, que talvez despertasse até som (voz) ao
ler as linhas, morreu!
Não adianta fugir muito, né? Estaremos sempre falando da vida, dos seus
sinônimos e, independente de qual seja o foco do assunto, tudo é vivência que
não deixa de ser vida em variação. O sistema é cíclico e segue certa
religiosidade de ordem, são elas: início, meu e fim. Acho que é o fim da linha
pra gente, amiguinho. Como citei em algum momento são quase 2555 dias de muita
besteira, tá na hora de fechar a conta... Shall we?
OBS: é o primeiro post, em muito tempo, em que sequência postagem
dos parágrafos segue tal qual foi produzido o texto, sem alteração de ordem. Tá
vendo? Perdi o meu jeito. ^.~