domingo, 20 de junho de 2021

A Linha Tênue que Separa a Sabedoria da Ignorância Plena.


Certa vez, na faculdade, enquanto dava sermão em toda turma, um professor dizia a seguinte frase: “o conhecimento absoluto é um passo curto para o abismo da ignorância plena e da arrogância demasiada.” Ora, sabendo o significado real de ignorância, àquela altura do campeonato eu fiquei bem confuso sobre a real intenção daquele conselho. Como que o conhecimento absoluto poderia nos aproximar do inverso a ele?
Ah, ok! Ok que pessoas que possuem grande conhecimento tendem a se tornarem arrogantes, presunçosas e prepotentes, é a soberba do saber mais que os outros, mas ignorantes possuindo o conhecimento? Buguei. Na atualidade, já formado e sabendo ver com clareza algumas coisas, me permitindo compreender processos, admito ele tinha razão. Achar que sabemos demais acaba nos tornando mais ignorantes do que aqueles que julgamos deficientes do conhecimento.
Notem que a linha que separa ambos é bem tênue. Se você não possui conhecimento é ignorante, se supõe saber demais atinge o ápice da ignorância plena.
O que deixo subentendido aqui, nestas mal digitadas linhas, torno claro e pouco mais amplo nos vídeos aos quais baseio em textos aqui “imortalizados”. Na esfera da vida eu sou um grãozinho de areia com má formação, anos luz distantes de ser perfeito... Mas mesmo imperfeito ainda dou trabalho ao descer por gargantas das quais ousei cruzar caminho. Mesmo imperfeito eu consigo me atravessar e causar certo engasgo. Não jogo, mas costumo vender caro a derrota.
Provavelmente tornarei este texto vídeo. Por hora é apenas, e para que junho não passe em branco, isso.
Abraço!

terça-feira, 1 de junho de 2021

Só um alô.


Vacilei e deixei mais um mês passar em branco, é eu tenho vacilado constantemente com o meu cantinho, parece que tentar conciliar canal com blog não será uma tarefa muito fácil. De qualquer forma, ainda permanece a dificuldade de criar ou seria mais sincero dizer a dificuldade em expressar as coisas? Sei lá. À medida que o tempo passa, eu me convenço cada vez mais de que não sei de absolutamente nada, isso porque a gente está sempre aprendendo coisas novas.
Este é apenas para não passar maio em branco. Espero postar algo de relevância em junho.
Abraço!

segunda-feira, 1 de março de 2021

Quando escolhemos, por engano, o lado que faz sol, depois que o ônibus enche, é irreversível...


Tomar decisões e seguir nem sempre significa movimento, mas, sim, seguir uma intuição, certo hábito de atitudes, deixar de tomar certas atitudes, quebrar certos hábitos. É importante fazermos isso! De verdade! Mas muito mais importante é fazermos por nós mesmos. A vida do outro é algo alheio a nós e não devemos trata-la como um jogo. Pra jogar precisamos saber das regras e a vida do outro é um altar sagrado. Mergulhe apenas a uma profundidade que você consiga nadar de volta.
A vida da gente se resume a tomar decisões e seguir o mapa do acaso que essas decisões acabam por traçar no nosso seguir. E eu chamo de mapa do acaso porque ele é uma folha em branco que vai se formando conforme passamos a nos movimentar, daí ele vai direcionando no relevo da folha cada passo que damos e conforme a direção ignorada que tomamos a rosa dos ventos passa a ser norteada. Isso mesmo, a rosa dos ventos não norteia, é norteada, pois nem ela sabe qual rumo aponta o nariz.
Quanto mais fundo você for pode ficar difícil ou até impossível voltar, e às vezes a gente faz isso mergulhando em águas turvas, normalmente agimos assim quando motivados por mergulhos alheios. Eu considero perigoso esse jogo de puxar a corda, isso porque conheço meus limites e desconheço meus extremos. Mas a gente dança o que estiver tocando na vitrola e somos livres para comprar o barulho, independente do preço que ele for, mesmo que não seja um barulho nosso.
Algo que jamais deve ser esquecido é que as nossas ações geram reações e quando mergulhamos fundo demais no jogo, quando jogamos com outras pessoas, nossas atitudes incidem diretamente no outro. Há que se pensar no porquê de jogar, há formas de entender sem jogar. Há jogos irreversíveis, o que é uma pena.
Porque eu odeio jogar!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

O que ocorre com essas gerações?


Às vezes eu observo algumas manifestações, alguns depoimentos, observo o dia-a-dia, jovens com vidas longas e boas oportunidades, suporte para, sei lá, serem e decidirem seguir o caminho que desejarem se esvaindo, se perdendo, jovens pondo fim à própria vida. Jovens mais jovens do que eu que já não sou tão jovem assim. E eu vejo profissionais das alas psicológicas, psiquiátricas, verdadeiros observadores do comportamento humano, pessoas de gabarito para ver e detectar patologias desta natureza indicando como os pais devem tratar seus filhos a fim de essas enfermidades sejam evitadas.
Aí me vem uma questão, e aí eu coloco a minha vida como exemplo disso: Por que a geração da qual eu pertenço, que foi tratada exatamente da forma que hoje é relegada, não apresenta e/ou apresentou ao longo do desenvolvimento comportamentos semelhantes? Nunca se viu tantos jovens com problemas de ansiedade, depressão, problemas de ordem psicológica ou psiquiátrica como hoje. E eu não estou aqui negando a autenticidade dos fatos, muito pelo contrário estou afirmando que em comparação ao passado recente nunca se viu tanto, quantas pessoas precisando de ajuda com sérios problemas e enfrentando grandes barras.
Daí você pega o histórico de criação de muitos desses jovens, para ver se tudo aquilo que relegam realmente pode ter peso direto: sim, pode! Ainda que com você não tenha acontecido, mas nós somos universos diferentes, somos pessoas diferentes e cada ser humaninho desse tem informações e sistemas diferentes, forma e jeitos diferentes de ver, viver, processar e enfrentar as dificuldades e adversidades da vida. Mas muitos deles, também, foram criados de forma nobre e privilegiada o que confronta algumas questões... Condições de vida, de ter o que deseja o que quer a tempo e a hora, criação sem traumas... O que faltou? Por que a revolta?
E ao tempo em que temos uma sociedade jovem complexa até certo ponto problemática, tem aquelas pessoas que se colocam em condição de fala, de diagnosticar, prognosticar patologias mediante um ponto de vista, um comportamento de único episódio. Como o caso envolvendo duas irmãs, em que a mais velha assopra a vela e faz expressões de pouco caso mediante raiva e frustração da mais nova por não ter podido soprar as velinhas de seu bolo. A mais nova foi compreendida em puxar o cabelo da outra, enquanto que a mais velha foi duramente criticada e diagnosticada dos mais diversos transtornos, como se agir como criança fosse uma doença.
Chegamos ao ponto em que, ok bater e puxar o cabelo. Soprar vela, ah não. Isso é transtorno psicológico, é bipolaridade, ela não demonstra arrependimento e nem sente em ter estragado a festinha da irmã... Cara, para, ela tem 6 anos, normal as crianças mais velhas sentirem ciúmes das mais novinhas. Quer dizer, são pessoas que passam longe da credencial de propriedade sobre o assunto, mas os diagnósticos são perfeitos. Pessoas assim são capazes de enlouquecer outras pessoas, elas têm o poder de persuadir e fazer acreditar que sim, você tem problema... Conseguem lembrar de alguém parecido mais recentemente?
Abraço.

sábado, 16 de janeiro de 2021

Projeto 2020, execução 2021...


Olá! 
Há pouco mais de um mês eu comentei sobre estar trabalhando em cima de um projeto, mencionei uma recapitulação e seleção de textos e também falei, ou deixei nas entrelinhas, sobre uma alternativa para dar uma sobrevida a este espaço que faz parte diretamente da minha vida há 10 anos!
Ocorre que eu adaptei o blog e o transformei em uma espécie de aporte para um canal que ativei nos últimos dias no YouTube. Como vai funcionar? Ora, eu estudei os posts deste blog e fiz uma seleção inicial daqueles textos que eu penso serem capazes de desenvolver um bom conteúdo em vídeo por suas características e temas abordados.
Daí que esta junção naturalmente me força a produzir mais conteúdo, de modo a alimentar o canal numa eventual e remota confirmação do canal. Na real é uma espécie de desafio, eu preciso produzir aqui para que seja possível manter o canal lá, assim sendo o blog respira e vive em função do canal.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

E a saudade, o que é?


Como vocês lidam com a saudade? O que é saudade pra vocês e como remediar os efeitos emocionais que ela causa, quando vem à tona? A saudade é um sentimento que pode nos remeter a coisas, circunstâncias, momentos, pessoas, lugares, coisas que já não fazem parte do nosso dia-a-dia ou do nosso momento presente. Saudade remete ao passado! Mas também podemos dizer que remete ao presente ausente, distante, longíquo.
Saudades de um parente que mora distante, uma conhecida, um conhecido. Saudades dos amigos, dos familiares. Saudades de um amor, do seu amor. São situações em que recebemos este sentimento de coração aberto e repleto de amor e afeto. Saudades dos tempos que não voltam mais, que não voltam atrás; saudades daquilo que viveu e, por alguma razão, deixou de viver e a saudade é o único fio fazendo esse cordão umbilical com as lembranças...
Saudade é a lembrança daquilo que ficou ou que deixou de existir no real para viver no campo das lembranças. Enfim, saudade é um sentimento necessário e devemos aprender a absorvê-la e conviver com ela. Quando chegamos a certos momentos da vida, em que algumas coisas e pessoas vão, pelas leis da vida, ficando no caminho, felizmente ou infelizmente é a este sentimento que devemos recorrer, é o que faz manter vivas algumas memórias e presenças.
Quando perdemos pessoas queridas e importantes em nossas vidas tudo o que nos resta são momentos quaisquer que nos façam lembrar-se dessas pessoas, que tornam essas pessoas vivas em nossas vidas por estarem vivas em nossas memórias. E surge um misto de tristeza e dor, pois temos a consciência de que tudo o que nos restou foram lembranças e a saudade. Saudade que nos acompanhará até o fim dos nossos dias.
Enfim... Devemos nos acostumar com a saudade, conviver com ela, torna-la nossa aliada, pois num presente inesperado ou num futuro certo ela será.
Abraço!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O quanto você consegue deixar de lembrar?


Já prestaram atenção que quando chegamos a determinados momentos de nossas vidas as nossas memórias começam a tomar uma direção um pouco diferente do que costumava ser? Chega um determinado momento na vida que passamos a esquecer da data do primeiro beijo, mas lembramos de que no final do mês, dia tal, vai vencer a conta de luz, água e telefone. Ah, lembra que tem aluguel!
Pra falar a verdade, não é que nos esqueçamos de algumas datas e recordamos outras, mas são tantas preocupações que acabam povoando a mente e se sobrepondo às lembranças mais antigas. Você não lembra o que falou para o seu coleguinha no último dia do prézinho, certo? Mas certamente tem consciência de que se esquecer de pagar o seu telefone ficará sem o serviço.
O que quero dizer é que conforme o tempo passa, vamos acumulando diversas responsabilidades e isso costuma transitar em nossa mente mais do que qualquer outra coisa. Acreditem, não há nada mais gratificante do que lembrar que aquela parcela do empréstimo vai ser abatida no mês seguinte ou que a no mês corrente encerra a última parcela da TV que você comprou em 10x, consegue perceber?
Eu não sou casado, mas imagino que quando um casal constrói uma família, uma vida juntos, eles acabam acumulando com passar dos dias e dos anos mútuas responsabilidades, então é normal esquecer uma data ou outra, inverter ocasiões, confundir fatos. Pode se dizer que é normal esquecer a data do primeiro encontro, tal qual é normal quando esquecemos a data de aniversário de alguém.
Os casais têm filhos e as preocupações começam a aumentar, têm mensalidade escolar, tem todos os cuidados com saúde, acompanhamento médico e querendo ou não isso vai sobrepondo a outros pensamentos porque são mais urgentes. E aí vai uma dica aos casais reservem um tempo para vocês, para relembrar os momentos pode ser num jantar fora ou mesmo em casa para recuperar isso.
Enfim a nossa cabeça não funciona como um HD que tem um limite determinado, mas como todo mecanismo ela tem, sim, uma capacidade limitada e quando excede o subconsciente acaba elegendo aquilo que parece ser mais importante, priorizando as urgências taxadas por prazos e acaba depositando algumas lembranças numa zona que precisa ser estimulada para subir à nuvem.
Não tenho a mínima ideia se me fiz entender, perdão que girei muito em torno das mesmas palavras, mas o que eu tinha para falar hoje era isso. (:

Abraço.