E aí? Será que a gente realmente pode recomeçar do zero, sempre que for necessário? Enquanto concluía mais um plantão, resolvi postar um storie e deixei essa reflexão, pois, apesar de ser um grande entusiasta das discordâncias, em 9 meses me de deparei com 5 recomeços. Recomeços abruptos, impostos em virtude de mudanças de rotas, recomeços necessários.
E isso é tão louco, é como um filho de pais separados que possuem guarda compartilhada. Se liga nessa analogia, isso não é papo de maluco, eu te prometo que não: Um período na casa do pai, outro período na casa da mãe. Imaginemos que esse pai e essa mãe já possuem outro relacionamento, são pessoas diferentes atreladas a pessoas diferentes que irão dividir o tempo com a criança. Qual identidade ela vai ter? Consegue percebeu?
Cada período será como um recomeço, pois terá criações diferentes em ambas as casas. A cada visita ao pai um recomeço. A cada volta à casa da mãe outro recomeço. Horários, costumes, novas regras. Em um é mais mimado, n’outro é tratado com a rédea mais curta e severa. E aí eu pergunto, o que vale mais? Vários recomeços ou uma continuidade? No futebol, pelo menos, não funciona.
Mas a vida não é futebol, é um jogo de tabuleiro em branco, onde o adversário é o destino e você não consegue prever qual será a próxima jogada, pois você é peça do jogo. O preço do amanhã! Um bom filme, assisti faz uns 10 anos ou mais! Esse filme retrata bem o ponto G da questão (porque é óbvio e difícil de entender): O tempo! Eu discordo quando colocam que ele é relativo. Não é.
Uma última pergunta, só para finalizar o texto: temos mesmo tempo para tantos recomeços? Vimos ao longo do texto que recomeços às vezes são impostos e acontecem por falta de alternativa, mas qual é a relatividade do tempo nisso? O que eu acho? Acho que não! O tempo vai embora!