Quem é vivo sempre aparece, mas por incrível que possa
parecer quem é morto de vez em quando dá as caras também. Falando em vivos e
mortos, vamos dar um suspiro neste quase moribundo espaço. Ok, eu sei que tô
devendo pra cacete aqui, criei maior expectativa de bons ventos das novidades e
passei janeiro em branco. Mas isso acontece e tudo o que eu peço é desculpas
mesmo. Se servir de consolo, não tenho dado tanta atenção ao canal também.
Mas é 28 de fevereiro e eu não estava muito a fim de
violar ainda mais as minhas próprias leis enquanto pessoa a frente deste
espaço. Na verdade, há uns dias tenho pretendido, no decorrer dos mesmos, colar
aqui, soprar a poeira para longe e fazer como nos velhos tempos. Sentar aqui e
me expressar como nos meus melhores dias de uso desse cantinho, mas a verdade é
que talvez eu tenha me acovardado um pouco, talvez eu tenha achado bem maneira
a zona de conforto que a observância nos traz.
É algo que até me faz parecer mais esquisito do que eu
sou pessoalmente, e agora que eu descobri – tarde até –, que podemos fazer isso
virtualmente, acredito ter me acomodado uma vez que não precisamos perguntar ou
dizer nada, apenas observar. Eu não trabalho com fatos fabricados e odeio esse
clima de jogo psicológico, mas também me reservo o direito de ficar na minha. Em
determinadas situações o que podemos fazer é observar as movimentações, ligar
os pontos e aguardar.
Desde que passei a compreender as coisas com certa
maturidade, nunca mais tentei interferir nas atitudes e decisões das outras
pessoas. Um dia alguém que eu gostei muito foi embora e eu só pude desejar
felicidade. N’outro dia eu fui embora para que pudesse trazer alguém que amo
comigo e não rolou, então respeitei. Observo os sinais que caracterizam
decisões e fico bem tranquilo em aceita-los como se desenham, mas não admito
imputações!
Esticou a corda, sustenta! Eu não largo, nem afrouxo a corda.
Abrindo 2022 e fechando fevereiro. Ah, tá tocando Seize the day, sugestivo?
Abraço.
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