domingo, 20 de abril de 2014

The new (old) world

Vejo que cada dia coisas fantásticas partem da cabeça do ser humano, deste mesmo indivíduo surgem criações terríveis e invenções capazes de gerar consequências catastróficas, devastadoras, dizimadoras. Recentemente vi que o mesmo homem descobriu no espaço um “mundo” parecido com este no qual vivemos; ironicamente vi na matéria que ele encontra-se a 9,5 trilhões de quilômetros da Terra. Hahaha! Felizmente este planeta nós não conseguiremos destruir. Um salve para seja lá o que for que viva em Kepler-186f.
Não sei se já disse isso, se não disse o faço agora, mas acho que a vida é uma escada com degraus por fazer. Tem as laterais e tem as marcações existentes ou imaginárias de onda posicionar todos os degraus, mas eles precisam ser construídos para que haja uma progressão rumo ao topo, se é que a escada da vida tenha um... Uma escada comum tem, não é mesmo? Mas em se tratando da vida, coisas lógicas perdem sentido e coisas ilógicas viram realidades latentes a todos os instantes e se você é apenas um reles mortal, igual a mim, apenas dirá: “tá, né...”

Não perdi 1 hora do meu tempo para falar do Kepler, mas curti citá-lo no texto sem um porque aparente... Lembram-se das coisas ilógicas? Pois, neste blog a tendência é encontrar em 1000 de 1 possibilidades (não fiz errado, em 1 você encontra 1000 chances de perceber coisas ilógicas. Hahaha). Sei lá, algumas coisas não são faladas para que sejam compreendidas, elas são jogadas no mapa simplesmente por necessidade plena...

Abraço.

terça-feira, 15 de abril de 2014

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Não me perturbo com fatores externos há coisas que exigem e chamam bem mais atenção. Acho que tu começas a perceber o que é prioridade e o que é descartável quando um vai anulando o outro, quase igual aquela historinha de Dawin, sabe? Seleção natural, essas paradas todas. Você mede o tamanho dos passos de acordo com a distância que ele te dá de um ponto de partida ao ponto onde você estacionou. Às vezes esses passos são muito longos, maiores do que as próprias pernas, às vezes são curtos quase nulos e dificilmente notamos sair do lugar.
Ando observando menos que o comum e o nível de importância a algumas coisas vêm caindo numa taxa bem expressiva. Talvez eu esteja naquela faixa-etária que não tolera certas picuinhas lá dos anos 90. Ora, se eu já me sentia um velho aos 16, como me sinto hoje, aos quase 27? Ando preocupado com bastante coisa ultimamente e tenho me ligado naquilo que me tira um pouco da realidade vivida para a realidade surrealista (me refiro às redes sociais), mas isto não tem desviado com sucesso a minha atenção... Ainda bem, ou não... Tenho voltado àquelas duas casas no tabuleiro e me pego pensando naquele gene recessivo responsável pela cor dos teus cabelos, naquele gene dominante que define a cor dos teus olhos...
Mas esse joguinho de tabuleiro é covarde e cruel, e quando lanço os dados eis que me aparece aquela carta: volte duas casasnada tem me incomodado atualmente mais do que esta carta. E os dados haha, eu nunca soube jogar os dados.

domingo, 30 de março de 2014

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Às vezes se faz necessário aquele pé no passado um momento no qual tu olhas para lugar algum no horizonte e simplesmente faz aquela viagem em pensamento deixando ali somente corpo, pois mente e espírito abrem passagem junto com o elementar do momento, geralmente vento ou chuva... São situações que te fazem esquecer um pouco o que é atual, que transcendem o presente e que te arrastam sem pedir permissão, sem perguntar se pode simplesmente te leva...
Acho que fica mais fácil quando tudo se esclarece e o entendimento vem, creio que quando tu não tens o que fazer e vê aquilo que quer descendo rio abaixo sem poder contar a força da correnteza por causa da distância que te separa o mais sensato a fazer é se jogar, mas em dadas situações a renúncia é a mais real e leal prova de alguma coisa. Às vezes insistir é egoísmo e quando tu deixas partir, só depois, muito depois que talvez que alguém vá entender...

Hoje os ventos sopram com uma força pouco além do comum, me levaram com eles sem perguntar se eu podia, deveria ou queria... Hoje os ventos te trouxeram aqui também, eu sei... I'm watching you watch over me and I've got the greatest view from here.
Abraço.

sábado, 29 de março de 2014

A título de informação.

Não sei o que se passa na cabeça das pessoas e o que as levam a pensar que se doar demais é uma atitude louvável. De repente não passa nada, simplesmente o fazem por instinto, por essência. De repente sem querer nada em troca, só pelo simples fato de ser assim, de ter vindo ao mundo assim.
Tenho procurado agir dentro de uma coerência, uma conformidade comigo mesmo. Procurei seguir uma linha que não venha ferir a lei do recebo e devolvo ou que fere, mas tentando ser positivo e natural, evidenciando bem a neutralidade.
Acho que se tu fazes esperando algo em troca é melhor nem fazer, mas compreendo, por partes, uma chateação que isto pode geral. Mas é aquela quem tem algo que considera bom para si pretende continuar aproveitando. Ninguém é besta (ou é) de se desfazer do que lhe faz bem. Acho que há apenas um besta nesta história e nem faço questão de direcionar setas.
Procuro evitar colisões por saber dos meus limites e não ter conhecimento pleno sobre meus extremos, afinal de contas eu só sei daquilo que presenciei a mim mesmo fazendo até hoje, então é difícil dizer que isto é simplesmente tudo. Tudo é nada, nada é apenas uma palavra esperando tradução* o nada de alguém pode ser o tudo de outros alguéns... o sentido faz parte do íntimo de cada um, as pessoas não sentem igual...

Tenho tentado ser prudente chega de negligenciar-me, não é verdade? Acho que está na hora de me doar um pouco a mim mesmo, pois vejo os outros com tantos por si que cheguei a conclusão de que um a mais um a menos não faria diferença alguma. Talvez com o conhecimento da perda, ou melhor, depois de deixar de ter passe a expressar alguma significância.

*Engenheiros do Hawaii - Piano Bar.