quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Efeito dominó.

É eu passei vários e longos dias sem pôr o cursor do mouse por aqui, já vão mais de 10 dias desde a última postagem e eu tenho a consciência clara de que estou em falta com o espaço. Talvez não só com o espaço, mas com o público que eu talvez tenha por aqui. Ou talvez não, talvez eu não esteja só em falta com o público, mas, de repente, comigo mesmo.
É complicado lidar com a tensão, e às vezes nem mesmo o espaço aqui, que muitas vezes foi, pode ser a minha salvação. Curiosa a vida, né? Quando somos criança queremos crescer, tornarmo-nos adultos. Nas brincadeiras dirigimos a empresa do papai, fazemos altos planos e traçamos a trajetória da chegada à tão esperada e desejada fase adulta.
Como já dizia o mestre Gessinger: “vamos duvidar de tudo que é certo”. Quando criança nós traçamos como meta de vida tudo aquilo que faz parte do desejo no nosso fantástico mundo de Bob. Porque, pô é mó fácil crescer, estudar, arranjar emprego e já ter casa de dois andares com piscina, tobogã, carro, jet-ski, enfim... Na mente inocente de uma criança é fácil.
Mas aí quando você finalmente atinge a tão sonhada e desejada fase adulta (ainda que alguns mentalmente não atinjam), sofre aquele verdadeiro choque de realidade, né? Porque tudo passa a depender de você, porque você deixou de depender de tudo e de todos e vai ter que buscar no bolo do baralho as cartas certas para resolver os próprios pepinos.
Viver é complicado, mas se formos analisar, bem friamente, nós sobrevivemos. A vida é como a chama de uma vela no fim, com o pavio praticamente afogado no próprio pranto; é como um jarro de porcelana em cima da mesinha de vidro, no centro da sala, com uma criança que recém-aprendeu a rastejar o rodeando. A vida é frágil como o próprio fogo da vela citada contra um sopro rápido e intenso.
Bem, dentre as mais variadas auto pressões, venho me pressionando para desenrolar um livro, não sei, fazer uma história aí que “cative” e “prenda” o público, que atraia as atenções. Recentemente fiz um bloco meio que rpgzão das antigas para o meu irmão, como composição de nota bimestral, e apesar de super-robótico, gostei. Mais um ponto interessante: dificilmente gosto do que escrevo.


É muito provável que jamais venha a ser postado no blog, eu mencionei porque precisava finalizar o texto. É isso... Parou no intenso, I don't want anymore. ;)

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Títulos, por que usá-los?

Enquanto pensava no que escrever (porque às vezes sinto e corro para o PC, para transformar tudo em texto, noutras eu penso em que tema abordar), lembrava-se de como Deus é maravilhoso e tem sido generoso comigo, apesar de eu não ser merecedor, e o que me leva a compartilhar isso são as bênçãos alcançadas. Apesar de todos os contratempos, de todas as dificuldades e do tempo que levei consegui concluir meu curso superior. Sei que recebi uma sobrevida extra e que sem a vontade dele nada disso teria sido possível.
Mas onde estávamos mesmo? Anh, sim, a capacidade que tem o ser humano de não agradecer ao amanhecer pelo privilégio de respirar mais uma manhã e ao fim de noite, agradecer por mais um dia. Parece brincadeira, mas algumas vezes já despertamos reclamando por ter que levantar e outros dias em que reclamamos e até proferimos frases como: hoje eu deveria não ter acordado... e acabamos por não nos darmos conta do tamanho da besteira que dizemos. É como se os problemas ofuscassem a importância de viver.
É como se precisasse passar por uma grande dificuldade ou provação, daquelas que abalam as estruturas e seus alicerces, para que, assim, pudéssemos lembrar-nos da importância do agradecer e, a partir daí, valorizar a vida. Já não sou tão jovem, mas também não sou tão velho ainda tenho planos e metas a traçar, alcançar, cumprir. Tenho sonhos como qualquer pessoa que traça objetivos na vida, no entanto minhas ambições são bem limitadas. Acho que minha maior ambição é construir uma família e viver em paz.

Enfim, precisamos agradecer... Não sou, nem de longe, a melhor pessoa para este tipo de conselho, mas agradeça. Mesmo que à sua maneira no banheiro, ali na hora do banho. No café, no caminho à faculdade/trabalho/escola, agradeça e festeje a vida... Eu acredito em várias coisas fora dos padrões do possível, mas uma coisa é certa... esta vida nós só vivemos uma vez. As próximas (sim eu creio) ninguém sabe como será e talvez, quem sabe, não tenhamos nem resquícios de lembranças desta vida.

Abraço.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Oie

Certo dia li algo que me fez refletir e até compartilhar em minha rede social (facebook): Silenciar sentimentos pode colocar sua saúde em risco. E na ocasião e falei, ao compartilhar, “eu devo ser muito forte, então”. Não é segredo o problema que tenho em me comunicar, me tornei uma pessoa introspectiva...
Acho que escrever é um dom e não me sinto tão digno quanto a isso. O que faço são pequenas confissões que podem vir codificadas ou expressas de forma clara e direta. Faço isso porque gosto, mas também porque preciso e o blog, lá em seus 2010, fora aberto exatamente com esse propósito conversar comigo.
O problema é que silencio muitas coisas tanto para o bem quanto para o mal e muitas vezes já sinto querer explodir-me a cabeça. Foi então que escrever neste blog nunca fez tanto sentido, pois é através dele, usando-o como uma válvula de escape, é que eu vou esvaziando a minha caixa d’água. Bem menos ortodoxo do que quebrar a mão socando algo.
É ideal que se tenha sempre alguém para conversar, mas a solidão não é tão amarga e dispensável assim. Devo confessar que não me sinto nada incompleto quando deposito aqui o que deveria ser compartilhado com pessoas o que muda é que o blog, e aí me refiro à página hospedeira de textos, não irá me responder com conselhos.
No fim, eu acabo conciliando as coisas e tanto converso com aquelas pessoas as quais posso depositar confiança quanto confio ao blog a missão de receber de modo a tornar-se público, mas sempre resguardando a intimidade que envolve tal conteúdo. Nada que posto aqui é copiado, sai na hora e é do coração.

Abraço e feliz semana da criança. ;*

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

War

Para entrar em uma guerra, é preciso preparo e conhecimento sobre o terreno, conhecer melhor o inimigo. Perder e ganhar faz parte do propósito do jogo, mas não de quem joga. É claro e evidente que não se vai ganhar todas, não se vai ganhar sempre, mas desconheço alguém que entre para perder. Por outro lado, o inverso sempre contraria a regra e torna-se verdadeiro e ninguém vai perder todas, perder sempre.
Após a reflexão entre objetivo e realidade, lados opostos da mesma moeda, posso dizer que existe, também, uma terceira categoria, os que desistem e declaram-se perdedores antes mesmo de supor achar que podem vir a vencer. Covardes? SIIIM! Realistas? Sim. Conformados? É, né? Covardes? Talvez, nem toda abdicação sugere covardia. Abrimos mão de um amor por amor. Ato covarde? Não! Ato lindo, de amor, de quem quer bem independente se este bem signifique estar distante...
Transito entre o conservador, que se importa e que quer o bem independente do ‘’com quem’’ e o covarde, que simplesmente abdica de lutar por padecer diante de seus próprios entraves...
Amor... Divisor de águas em algumas guerras que temos que travar. O termômetro que indica e/ou não por quem, por que e por qual amor lutar ou não.

Acho que é isso... Me fiz entender? Ok, não era o meu objetivo mesmo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Shin sendo Shin.

Acho que não existe erro calculado. Ninguém erra a primeira vez por querer errar ou por entender que errar é legal, normalmente o erro é a uma consequência de quem visa o acerto. Acredito, e aí, sim, entra a questão viciosa da coisa, que a partir de uma segunda a terceira vez com o já conhecimento do erro haja uma relação simbiótica entre a vontade e o ato praticado.
 “Errar é humano, mas persistir no erro é burrice” diz o provérbio popular, mas aí entra a questão da vantagem aliada a pratica do mesmo, muito embora se obtenha mais desvantagens em determinados casos. É importante destacar, também, que não trato de um caso em específico. Embora a etimologia da palavra seja direta, há vários casos podem ou não ser considerados errôneos, porém passiveis de interpretação...
Não, eu realmente não acredito que exista erro calculado porque quando há inocência, quando há primariedade, estar-se-á passível ao erro. Com o conhecimento do erro é possível arquitetar, premeditar e executar, calcular. Opa, mas você não falou que não existe erro calculado? Não, eu acho que não existe. Existe a relação da vontade aliada ao erro com vantagem que esse erro pode proporcionar.

Inconclusivo, não? É eu também acho, mas, sabe, no fundo, bem no fundo, eu prefiro assim.
Acho que ser conclusivo demais mais atrapalha do que ajuda, mais induz ao... erro [?] do que ao acerto.

Abraço.

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Oi? tem um pouco de setembro no meu agosto. [???]

Bom dia! É 5º de setembro ou 36 de agosto? Entrando na onda dos memes internetais, sobre o esforço do mês de agosto em se tornar um histórico novo janeiro (mês mais longo do ano). Rapaz como demorastes a ir embora, hein? Um mês dando lugar ao outro, um ciclo que se fecha permitindo a abertura do outro.
Cíclico de ciclo, que se realiza ou retorna periodicamente. Nossa! Embora seja uma definição gráfica e gramática do adjetivo, nunca vi definição que tenha tanta afinidade comigo. “Que realiza ou retorna periodicamente”, digo que há afinidade, pois tenho PhD em manter ciclos entreabertos. Há, em meu ser, uma dificuldade desgraçadamente grande em abandonar ciclos.
É a vida, cara... Analisando friamente, temos dois momentos individuais. Um deles é cíclico, enquanto que o outro segue uma linha inalterada (ou alterada por razões alheias à normalidade). Vou fazer a contradita porque posso, na análise fria dos fatos, temos um tempo correndo e vários momentos que dão esta ideia de cíclica.
Nunca sei quando continuar em frente estou sempre parado naquilo que continuou seguindo, estou sempre na contramão dos ciclos em aberto, mesmo sabendo que eles já se fecharam há muito, muito tempo. O que precisa acontecer é eu tomar consciência de que isso é real, de que a pedra de gelo não vai se solidificar novamente após derreter.
Haha! Eu mesmo estava com saudade dessas analogias malucas que para vocês nada tem a dizer, mas que me dizem muito naquilo que quero expressar por aqui... Sinto muita falta do tempo em que eu sabia exatamente o que dizer. Dizer é muito fácil, mas precisamos saber o que dizer para falarmos com segurança e inteligência...

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Pequeno momento de lucidez, em meio a tantos pensamentos insanos...

Começo a me convencer de que a vida é, sim, cheia de altos e baixos, assim como a energia elétrica de distribuição, num movimento senoidal. E é nessa gangorra que nos afastando de pessoas e nos aproximamos de pessoas. O tempo foi me fazendo um ser de carapaça rústica, dura, vou pendulando na vida. Como falado nas linhas acima, vou me mantendo afastado de quem se afastou e me aproximando cada vez mais de quem se aproxima.
Acho que faz parte da idade, mas é que não tenho mais paciência em procurar porquês quando eu não causei esses porquês. Antigamente eu via algo de errado e meio que de forma humilhante buscava saber causas e agentes causais, geralmente eu era esse agente causal e em outras situações não era eu o causador, mas procurava saber mesmo assim a fim de que tudo ficasse numa boa. Mas as pessoas criam problemas de suas próprias cabeças e querem que adivinhemos...
Há algum tempo eu deixei de me afastar das pessoas, eu apenas as observo se distanciar. Se não faço nada, não fiz nada para que isso acontecesse, fico na minha. Não vejo razão para ficar caçando bruxas. Acho que o foda-se funciona bem nestas horas. Minha maior e melhor defesa é o recolhimento, mas quando tenho problemas com alguém sou bem homem para falar. Falar a verdade é que eu cansei um pouco de ficar correndo atrás de paranoias alheias, saca? É isso... Deu!