sexta-feira, 14 de julho de 2017

July


Passei várias horas e ouvi muitos sucessos das antigas, em homenagem ao dia mundial do rock, apenas pensando em como iniciar esse texto, uma vez que fazem alguns minutos que não posto nada. Na verdade eu nem sabia o porquê de escrever hoje (ontem); sendo bastante sincero e justo, tenho andado sem tesão pra isso há vários meses como nota-se pela riqueza de post a cada mês.
Não vou entrar no mérito dos motivos porque, cara, sempre que faço um postinho pra não passar em branco o mês, acabo fazendo ali a mea culpa, me explico dividindo motivos e razões e acaba que isso meio que incomoda um pouco. Gosto mais da ideia de escrever por necessidade, como sempre foi desde o início, e não por obrigação.
Só sei escrever hoje, 13/07, surgia assim mais como uma espécie de marco do que mesmo post de mês julho. É como se essa data simbolizasse um tipo de acontecimento comum, porém importante... Como conhecer alguém, por exemplo onde você chega e diz:
olá! Tudo bem com você?
E a pessoa vai e responde: Tudo sim e com você?
Bem!
Você é de onde, tem quantos anos?
Ah, eu sou da terra do nunca, sou do Acre. E você, qual sua idade?
Perguntei primeiro. Tenho 17.
Tá ok, respondendo a sua pergunta, daqui 10 dias eu estarei fazendo 24 anos. No dia 23 de julho.
Simples, não? Pois é. São lapsos que a minha memória já bem falha consegue me jogar como flash’s de algo não vivido bem aproveitado. Soou confuso, não foi? É, mas nesse blog até mesmo o título deixa margens às interpretações. Julho chegou, junho se foi e maio eu nem vi. Tenho tentado manter o blog vivo em cada mês deixando palavras quaisquer em forma de texto.
Me senti como uma pessoa que tem Alzheimer, quando a observamos bem de perto e a vemos encher os olhos de lágrimas por lembrar-se de momentos com pessoas às quais elas não conhecem mais. Momentos vivenciados, mas que foram apagados de sua memória. Bom, no meu caso não foi bem isso que aconteceu e então eu preciso criar uma história fictícia para contar a história...

É como em algum lugar desse texto que eu acabei de fazer... É como está em algum lugar aqui, dentro de mim.

sábado, 3 de junho de 2017

Corpos em movimento, universo em expansão ♫

Não é fácil... Às vezes um bastidor silencioso te dá mais do que uma vida pública badalada e sabe por quê? Porque o que é público está ao alcance, então não há suspense porque está sempre ali, acontecendo aos olhos de todos, coisas novas tornam-se, com o passar do tempo, repetidas porque nada é privativo. No meu bastidor também, devo confessar que uma parcela da minha vida está com a tecla repeat modo frenético ativado, são aí quase 20 anos com vários eventos em repetição. Porém, é do conhecimento de poucos. (:
Pode parecer bobagem, mas é como se as palavras não combinassem e eu acabo por apagar tudo o que fiz. Hahahaha! Bem, para quem ler vai parecer falta do que falar e aí eu o (a) convidaria a ter vivido os meus dias intensamente, exclusivamente pela forma de o blog enfocar pontos de vista e muito do íntimo deste que vos escreve. Certamente essa concepção - de falta do que falar - seria mudada para: excesso do que falar, e que realmente há uma confusão na hora de sair juntando as palavras. 
Num primeiro momento a gente acha que uma vida parada não te dá elementos para dissertar, mas quando se vive a minha vida começa-se a ver por outro ângulo. Não que a minha vida seja assim tão importante, pelo contrário é tão merda quanto a de muita gente, mas é que ocorre umas paradas bem escrotas que, porém merecem reflexão. Vamo lá estou há 1 mês fora de casa por conta de uma parada escrota, dessas que resultaria em eu fazer uma besteira... A lá vida parada “dando o que falar”.
Tem algum tempo que não escrevo nada, eu nunca imaginei que minha vida fosse ficar tão mais complicada do que ela sempre foi. Tanto tempo sem, de fato, chegar e sentar os dedos no teclado com vontade que acabo enfrentando uma dificuldade muito grande na utilização das palavras. Cara é como se eu tivesse ''perdido a mão'', saca? Não sei, não sincroniza, não há conexão entre as palavras, pelo menos não na minha concepção. Tudo que começo a digitar parece não formar exatamente aquilo que eu queria transmitir.
É isso... Junho abrindo o (s) trabalho (s).

quarta-feira, 24 de maio de 2017

As flores de Maio também murcham...

Certa vez disseram-me: por que tu não publicas o que postas aqui? E minha resposta de um tremendo silêncio coroado com surpresa. Ora, pois, imagine eu, pobre mortal, publicando todas as aventuras malucas e sem pé nem cabeça? Não! Devaneios são pensados, falados, mas jamais livrificados¹.
Acho que as árvores não mereceriam ser derrubadas, processadas e transformadas em papel para, num fim, serem manchadas em toner transportando do digital para o impresso. Bom, nem as árvores mereceriam e nem as pessoas teriam interesse. Hahaha!
Sinceramente, já tentei esquecer que sou criador e me portar como um leitor aleatório e não tive 5 min de paciência para concluir uma leitura. Como simples espectador, procurei lógicas cognitivas, sentidos nas situações... O que posso dizer que tenha me divertido foram as colocações, mas estas sempre o fazem.

Respirei fundo, tomei um gole da cerveja – que estava estupidamente gelada –, arqueei a sobrancelha e respondi, ao fim de toda a persuasão: Foi mal, mas acho bem improvável rolar.
Quase fim de Maio, é fim de festa... As flores de Maio também murcham...

blé Livrificado¹ - deriva de livro, que foi ou será transformado em livro. Palavra inventada e patenteada por mim (não).