sexta-feira, 17 de abril de 2020

Lies?


Qual a verdadeira natureza da mentira? Será que alguém no ápice da loucura quarentenária se imaginou questionando algo assim tão, sabe comum? Deveras não é lá nada muito natural perguntar coisas como essa, mas hoje, enquanto tomava um banho, comecei a pensar... Todo mundo já mentiu nesta vida. A mentira transita entre as sociedades desde que mundo é mundo, tanto que isso se tornou, para algumas pessoas, algo naturalmente comum.
A verdade é que em algum momento da vida já se praticou fazer uso deste artifício potencialmente ilegal (parece piada falar de verdade em texto sobre mentira). Seja pra livrar a pele de alguém, seja pra livrar a própria pele ou ainda pra ferrar com outra pessoa, acreditem tem de tudo in questa vita maledeta. Tem também aquela mentira inocente, há pessoas que falam da mentira necessária. Nossos pais nos ensinaram, mentindo, que devemos sempre falar a verdade. Já repararam que os adultos são extremamente mentirosos?
Já presenciei a mais clássica delas, a mentira honesta. Problema é que esta classificação já é autodestrutiva, uma vez que uma das fundamentações de honestidade é falar a verdade. No geral, por mais que queiramos buscar diminuir o tamanho do pecado, não existem categorias para a mentira. Mentirinha, mentira e mentirão, mentira é mentira ponto. O perigo maior da mentir, dentre todo, é quando o praticante acredita na própria mentira... Aí ela se torna verdade absoluta.
... ainda que só na cabeça de quem a faz... 
Abraço

terça-feira, 31 de março de 2020

Oi

Oi, olá! Hoje é apenas para não passar o mês/03 em branco. Logo mais, na abertura de abril, devo voltar com um relatório desses 34 dias.
Abraço!

domingo, 8 de março de 2020

Follow the signs (!)

A melhor coisa que existe é poder andar sem a pretensão e presunção de explicações. Poder chegar e dialogar sem a necessidade de ter que remendar assuntos, aparar falados, dar as costas pra rua sem o medo de que, a qualquer momento, alguém possa vir e atingir de qualquer forma. Sei lá, ser correto e honesto, nas palavras e nas ações, pois são coisas que acabam por nos trair em algum momento. Ninguém consegue atuar por muito tempo.
Eu gosto de me fechar numa bolha quando começo a perceber algo estranho, quando de repente uma pecinha do quebra cabeça não bate, quando há algo errado. Sabe quando você sai de casa e tem certeza de que deixou todas as luzes apagadas, sabe que não chegou ninguém antes e você, ainda sim, encontra as luzes dentro acesas? Tem algo errado (isso aconteceu mesmo, foi assim que encontrei a casa da minha irmã quando a arrombaram).
Aí então, me fecho num mundinho paralelo, perco o contato com a nave mãe, mas me mantenho ligado e atento ao que gira em torno. Às vezes posso fazer me parecer alheio, é conveniente e ajuda na colheita das informações necessárias. E aí, neste instante relapso, distante, alheio, eu estou observando e ligando pontos. É a melhor forma de se chegar a algum lugar, ligar pontos, traçar retas...
...
Eu confio em todas as pessoas, só não confio no demônio que existe dentro delas. Siga os sinais...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Janeiro no rio.

Oi, tô de passagem rápida por aqui só pra não deixar passar mais um mês em branco. Bom tô ruim pra dedeu, passei a noite em claro e, em parte da noite, promovido a rei – para bons entendedores meias palavras bastam. Bom, é isso... Tô com algumas expectativas, mas não posso nem comentar porque toda vez que faço isso dá em M.
É isso aí, perdão pelo descaso e pela falta de novidades... Em breve eu retorno aqui com algo mais decente.
Abraço.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

And I feel that time passes by ♫

Hoje me peguei observando minha mãe e, por um instante, regressei à uma zona doce da minha infância, aquela fase zoneada pelo estado de inocência plena, aquele estágio em que as coisas são vistas em dimensões completamente diferentes da realidade. Eu não sou uma pessoa de estatura alta, sou de médio a baixa estatura, mas hoje eu tenho uma noção exata de como as coisas são.
A gente vai crescendo e começando a perceber que as correntes do balanço não são tão grandes assim, ou que o tobogã não é tão alto, dá para pular sem sofrer aquela contra força que o solo exerce em reação. A gente percebe que um pé direito de uma casa simples é 2m (fora da norma) e que e possível tocar o travessão da porta na pontinha dos pés e que o congelador está há poucos cm da nossa cabeça, não precisa usar cadeira.
Você percebe que a casa que era gigante hoje seria equivalente a dois quartos razoáveis, ou que o apartamento enorme da infância é um ovo de pequeno e uma sauna de quente, por ser sido projetado com um pé direito de 2,5m. Percebe que algumas pessoas bem mais altas que você hoje são do mesmo tamanho ou menores que você, igual sua mãe. Haha. Aí você vai caindo na real de que o tempo passa mesmo e você cresceu, apesar de não ter se tornado uma pessoa alta.
Há alguns anos eu havia aprendido, talvez até descoberto, estar mais cascudo e resistente a cortes e machucados, mas aí descobri que perto da minha mãe houve uma regressão quanto a isso, descobri que uma topada que me levou o dedão do pé esquerdo doeu pra caralho e me descobri uma pessoa manhosa que não sabia que existia... Efeito mamãe, será? Na real, me sinto um pouco patético.
São descobertas bobas, pensamentos tolos de transformações naturais, mas são situações que trazem à tona aquele lapso de inocência, mesmo hoje 20 e tantos anos mais velho. Reações que te fazem ficar admirado com como o tempo passa e parece transformar tudo ao redor, quando que na verdade nós é que sofremos transformações ao longo do tempo, as coisas são como são e tudo mais permanece constante.
Abraço.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Time has passed and I'm starting to forget ♫

Esse ano parece ter vindo para realizar uma grande quebra de hábitos que sempre tive ao longo desses quase 9 anos de blog. Talvez seja um pouco duro com o ano, quem sabe ele não seja assim tão vilão nessa história, mas também não posso tentar emitir uma vitimização das circunstâncias, quebrei alguns hábitos por puro vacilo, tô ficando velho, tô ficando broco completamente esquecido.
Desde que baixei a frequência das postagens, e o nível, passei a fazer postagens mensais afim de manter o blog vivo em cada mês. Pelo menos uma postagem em cada mês haveria de ter, no entanto esse ano eu acabei relaxando geral e furei o sinal, quer dizer, ele ficou verde e eu esqueci de seguir, perdi novembro, passei em branco.
Outro costume por aqui igualmente religioso era a postagem no dia 08/12, post esse que sempre foi emblemático e, de certa forma, mexia comigo de uma forma especial, pois marcava o dia de Aparecida, padroeira do Brasil, aniversário do meu pai e aniversário de alguém, também, muito especial e eu esqueci de postar, mas não esqueci a data.
Bom meu pai está bem, eu estou seguindo a vida, Deus na frente a gente vai vencendo as batalhas, espero que você possa estar bem e feliz seguindo a sua jornada com alegria e firmeza e que papai do céu te ilumine e te guarde tô aqui, entre os turbilhões que cruzam minha via e em meio a uma desorganização total, na torcida por ti.
A vida é um troço estranho que é capaz de nos aproximar de pessoas distantes e nos manter distantes de quem estão tão perto. Às vezes a gente se aproxima de quem está perto e a vida arma umas pegadinhas, às vezes a gente não tá tão preparado assim para as coisas como as que aconteceram comigo e leva um certo tempo pra que a gente recoloque tudo no lugar... A vida deu uma afastada em quem estava perto. Bola pra frente.
Abraço.