A vida cheia de fases que trazem dúvidas, medos, receios. Ela é embasada em opções, escolhas – por vezes egoístas – decisões; e isso cabe somente a nós fazê-las e tê-las.
E lutar com isso é tão complicado, porque muitas vezes temos a inocência de fazer algo em função de um alguém, o que, claro, é um atitude nobre; mas não temos o cacoete para fazermos isso e acabamos por caracterizar essa ação como individualista. Chega a ser uma frustração “fiz para o seu bem, pensando em você”, mas, na interpretação geral, na distinção entre quem aplica e quem recebe a ação, tem-se a noção de que foi uma atitude egoísta.
Sabe tudo que se vai fazer, quando não bem explicado, quando não bem esclarecido, deixa brecha para más interpretações. Eu fiz uma prova hoje e isso serve como exemplo... Se a minha resposta não for coerente, se eu não explicar o que tentei dizer com aquela resposta, o professor não considera, é relativamente simples.
O tempo passa talvez a gente falou aquilo que não queria, ou não queria, mas acabou falando. Ou, ainda, deixou de falar alguma coisa. De repente nossas ações repercutem como um ciclone vai ao ponto de uma maneira devastadora, esse momento do êxtase não pensamos muito em nada, nem em como o que dissemos entrará no entendimento das pessoas. Não pensamos, por exemplo, em como encaixar as palavras, ou como elas irão tocar a pessoa, aí, ainda sim, é egoísmo. O que não pode é querer, depois de tudo, seguir com solo seco e céu azul após um temporal, não pode! Estamos lidando com carne, osso, coração, emoção. Não com um joguinho – sim, eu disse jogo – onde você manda, desmanda, controla, seu personagem morre e você dá o reset, depois ele está lá vivinho para você outra vez.
Aqui é vida real, aqui o outro lado sente também... Eu sei bem como é isso... E já fiz muitas pessoas saberem.
Abraço.
E quando a gente não fala?
ResponderExcluirA gente se omite. (:
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