Às vezes o mundo parece sumir diante dos meus olhos e fica a ideia de um grande deserto coberto por um nevoeiro que me impede a visão no
momento em que talvez eu mais precise dela.
Momentos como o de agora são capazes de tirar qualquer
expectativa minha sobre qualquer que seja o assunto. Sabe aquela pessoa que
você espera dias, semanas, meses, até anos por um olhar e, sei lá, de repente
recebe esse olhar? Pois é. O momento consegue tirar até o brilho desta espera.
Embora sem qualquer perspectiva, mas, acredite, nem a sua
presença foi capaz que furar esse nevoeiro desértico que vejo diante dos meus
olhos. Ah, vou trabalhar com um conterrâneo teu tchê.
A sobrecarga (trabalho, aulas, provas, trabalhos acadêmicos,
trabalho, provas) tem me desgastado bastante. O ambiente do meu curso, as
pessoas, os lugares, tudo tem me deixado no mais perfeito desânimo. Para coroar
essa sensação maravilhosa tivemos aí uma greve de quatro meses que deverá
atrasar minha vida – fora os tropeços naturais que com certeza terão – por pelo
menos 1 ano.
Esse ano aconteceu muitas coisas e eu ainda não tive um tempo
realmente meu pra parar e processar tudo. Acontece que isso não pode ficar
vindo assim à tona aleatoriamente, ainda em momentos decisivos da minha vida...
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