Brincar com as palavras pode parecer fácil para quem sabe lidar com
elas, porém para mim sempre foi uma tarefa muito difícil. Sempre tive
dificuldade em colocar num papel aquele aglomerado de ideias, sempre foi complicada
a arte de me expressar e então eu abri esse blog, facilitou um pouco, mas
continua difícil porque eu tenho uma nuvem de pensamentos como se fosse algo
flutuando nas águas do mar e de repente a onda vem e leva tudo embora.
Na minha cabeça as coisas acontecem como um rodamoinho vem e quando
vem é de uma vez só. Muitas vezes me sentei aqui com várias situações a
expressar no texto e deixei fluir parando no completar da terceira página. É
muita bobagem e eu tenho que filtrar de vez em quando. O fascínio em escrever
nesse blog foi transformá-lo numa válvula de escape e, embora hoje eu me sinta
um pouco melhor em que na ocasião de sua criação, ainda existe certa pressão
sobre mim de coisas que não comentarei aqui...
As palavras também servem para usarmos como formas de aviso, mas às
vezes eles não alcançam porque a dignidade está tão distante de algumas pessoas
que acabam se perdendo no tempo e no espaço. Fico pensando a que preço vale se
prestar alguns papeis nessa vida, sei lá, já é honroso ser idiota? Acho que vou
morrer acreditando piamente que seja vergonhoso – muito embora eu seja um
idiota de marca maior – por querer, muitas vezes, fazer os meus sorrirem e aí
sim, vale apena ser idiota.
Mas acho que o idiota mesclado ao imbecil, bem, este eu não nasci
para ser, talvez eu seja e ainda não me dei conta... Mas, ei, continuo tendo
pena de você... Com o perdão aos meus leitores de vergonha na cara, pessoas
cagam para você, eu idem e você continua fazendo papel de bobo da corte...
Cresce. (: