Não sei a tonalidade do dia para hoje ele mal está para nascer e
acho até pretensioso querer supor alguma coisa a cerca do que ele será. Risos,
conversas, músicas, filmes, sérias, como páginas de um livro sem previsão de
conclusão vão se conduzindo as minhas horas. Uma cena incompleta, um capítulo
pela metade e, quem sabe, um personagem que aparece e não tem nada a ver com a
história assim é a profusão dos acontecimentos por aqui.
Mas eu tenho algo que até me anima um pouco, durante esse meio
tempo em que encho essa página com projetos de textos fora de regras, saber que
em algum momento desses de pura viagem entrelinhas alguém se inspirou em algo
que coloquei aqui, acreditem isto é muito gratificante. É legal saber que
alguém compreende a colocação sem tomar para si, é triste perceber que quem
toma para si o que realmente é, não aprende... É engraçado quem tenta adivinhar
os significados. Hahaha!
A princípio o tom é meio de retrospecto em relação à comunicação
estabelecida nos textos, mas se lá, eu comecei falando do que mesmo? Sim, sim
da eterna confusão que, aliás, eu gosto. O maior barato da vida é escalar todos
os obstáculos, chegar ao topo e dar uma banana pras dificuldades. É navegar num
mar violento, cercado de rochas e icebergs gigantescos sem velas e com
pouquíssima tripulação acordar e estar aos pedaços, porém em terra firme com a
oportunidade de recomeçar...
Talvez seja perceber que resistir é a única alternativa e
acreditar numa força maior, que no fim vem a ser a tua própria força oculta. É
passar a acreditar nos sonhos a partir do momento em que eles parecem ser reais
diante dos olhos e rever aqueles tantos outros que tu desististe de sonhar...
Ou é fazer um texto sem nexo, com vários erros, falando meias
verdades em um punhado de sandices...
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