sábado, 13 de julho de 2013

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Quando a corda é bamba todo passo passa a representar perigo ao condutor, que são os próprios pés responsáveis pelos passos. Na real o ponto de equilíbrio entre o real e o imaginário é aquilo em que se crê e aquilo em que se vê realizar. Tudo a um palmo do nariz, na palma das mãos ou realidade distante, ponto médio entre a localização e o curso a percorrer.
A curva tem a mesma inclinação para todos que precisam passar por ela, a mesma distância para todos, mas o seu diferencial, aquilo que define a distância traduzia em movimentos é tamanho dos passos daqueles que se lançam na estrada e, em se tratando de mim, preciso compensar os passos curtos pela rapidez.
Dizem que percalços aparecem para que, quando deparados, fortaleçam suas vítimas. Dizem que correr pelo certo é o caminho do sucesso, mas que nem sempre esse certo é traçado em linha reta. Qual a diferença entre uma linha reta e uma linha curva? Bem, a resposta é mais simples e não necessita de cálculos, até porque eu os odeio. O que difere uma da outra é simplesmente a distância entre elas. Às vezes caminhar em ziguezague pode demorar mais, no entanto oferece mais segurança e talvez credibilidade.

Até hoje não sei o que define o correto e aquilo que o difere do errado, pois erramos na mesma proporção que acertamos e isso ocorrem todos os dias. Desde que o mundo nasce ao abrirmos os olhos, até o seu fim quando dormimos.

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