Sete de julho e
novamente me pego impressionado, mas não tanto quanto assustado, com a
velocidade do passar dos dias. Para quem espera um, dois, três anos, pessoas
que têm interesse nessa rotatividade veloz, pode parecer e soar normal, mas
para quem está acostumado com uma passagem mais lenta acha estranho e, em se
tratando de mim, se assusta.
Não conto com
expectativas, deve ser porque todas as vezes que me empolgo as vejo naufragar
tal qual o titanic, cujo mesmo nem Deus afundaria, e que foi preciso apenas
alguns encontrões em montanhas de gelo pra que sua fragilidade fosse
deflagrada. Hoje fui traído por uma lembrança instantânea o que, além dos meus
defeitos, parece ser o meu carma mais forte.
Se me disserem que
sou novo para ter carmas digo que as pessoas nunca envelhecem quando o assunto
é aprender. Só sabe o tamanho da dor quem a sente e então os modos de ver,
perceber e sentir são extremamente diferentes. Com uns mais tarde, com outros
quase no fim, comigo pode parecer cedo. Para mim, não é. Sou linha dura quando
o assunto é fazer esta defesa.
Sou linha dura em
diversos assuntos, mas neste em específico a briga é maior porque é difícil
fazer com que as pessoas percebam que não dá para bitolar uns pelos outros.
Somos tantos e tão diferentes, muito embora em um universo pareçamos iguais, a
realidade é que somos muito desiguais e com isso me refiro abrangendo os mais
diversos aspectos, para que não seja preciso citá-los.
Iria escrever mais,
mas decidir terminar por aqui. Que venha mais uma semana de Julho.
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