segunda-feira, 29 de julho de 2013

Flee to the mountains


E se nada der certo corram para as colinas, mas, hein? Colinas? Então... Eu brinco de dizer que a minha vida é uma colina, um monte ao qual tento escalar gradativamente. Uma espécie de Everest (viajei, será?) e a cada passo vou avançando meros centímetros rumo ao topo como aqueles astronautas matreiros que visam descobrir um novo lugar no espaço aonde possa haver vida.
A sacada maior é quando ocorrem os deslizes, porque tu nunca escorregas aquele centímetro que iria subir. Sempre que acontece de descer você perde metros, dependendo do tamanho do tombo vão quilômetros que muitas vezes leva à desistência. Acho que estrutura psicoemocional é fundamental para travar essas batalhas consigo mesmo. Acho que a falta dela reflete-se nos vários casos de suicídio que vemos mundão a fora.
Fica a dúvida se faltou coragem – claro, além da falta de estrutura psicoemocional – para prosseguir na descoberta do desconhecido que refere ao próprio futuro, talvez uma voz para estimular, um ombro amigo, um abraço ou, pelo menos, um sorriso cristalino, livre dos patógenos da falsidade e oportunismo. Na falta dessas pequenas coisas acho que a única alternativa é simplesmente cortar a corda e deixar o corpo em queda livre. Fica difícil especular, pois ninguém vive o inferno astral que leva estas pessoas a cometerem o ato...

Anh, não, embora aborde esse assunto, eu não penso em saltar. Não vim até aqui pra desistir agora e, se não puder segurar sua mão e seguir adiante, bem, farei o bom uso das minhas mesmo assim.

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