domingo, 28 de julho de 2013

Remake?

Em dias assim as certezas se ocultam e abrem espaço às milhares de dúvidas que residem aqui, mesmo nos dias mais normais. Em dias normais fico perdido entre o certo e o duvidoso porque tenho como estandarte natural a dúvida. Sou, como disse em outras situações, escravo da certeza e isso é algo que em mim não vai mudar.
Na inquietação das ondas do mar da minha vida fica difícil dizer como estou. Tô na mesma de sempre, velejando conforme o vento e as ondas. Se ambos param eu fico parado, poderia dizer então que estou à deriva. Como uma jangada de improviso, frágil testemunha de um naufrágio inevitável, há uma linha tênue entre o passado e futuro.
Encurralado na extremidade entre um lado e outro, estou parado, mas os pensamentos estão em movimento. Eles não param e findam, numa curva e outra, me fazendo ficar em situações desconfortáveis. É ruim ter um espelho que não te mostra em real aquilo que acontece naquele momento, e sim só o que já passou ou deveria ter passado.
O frio veio e se foi, mas você ficou. E entre um ventilado gélido e outro a imagem do teu sorriso ilumina a mente, tal qual reflete um flash nos teus cabelos loiros.

Besteira da minha cabeça lembrar disso agora, né? Não posso, não mais...
O post, com este teor, era para ser criado e postado em 25 de julho...

Abraço.

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