Acho que se traçar um paralelo de tudo o que vivi até aqui vou
ter a certeza de que ainda há muito para se viver. Sei lá me pergunto às vezes
como que a vida pode ser tão simples e ao mesmo tempo complexa. Essa parada de
se perder e se encontrar em questões de milésimos de segundos, o último passo
antes de cair no precipício, aqueles três segundos que separam a razão da
emoção, aquele último suspiro antes da decisão que pode mudar uma vida
inteira... É, parece fácil, mas não é mole brincar de viver.
Caminhos o produto de escolhas que geram os frutos do futuro
direção com duas setas de sinalização uma indicando para o sucesso e outra para
o fracasso. Nos finalmente só restam os dois caminhos não existe uma opção C.
Não é agora que se constrói um edifício, não é de cima para baixo que ele vai
se construir, pois é debaixo para cima que ele deve evoluir. Tal qual o
edifício funciona a nossa vida é preciso saber o que fazer dela.
Acho importante não deixar de perceber a simplicidade em todas
as suas faces. O melhor da vida encontra-se dentro da simplicidade pura e
saudável das coisas boas, que fatidicamente é deixada de lado por coisas mais
interessantes, porém ineficazes. Fico boquiaberto com algumas pessoas que dão
tanta importância ao status e esquecem de que, sem viver tudo isso, nada disso
importa. Que diferença faz se está frio ou se faz sol? Gosto da chuva! Que
diferença fez que se ela (e) é rica (o) ou pobre? Eu quero o seu coração o
resto se constrói junto...
De mãos dadas, descalço na areia ou na grama, sob-chuva ou raios
de sol, frio ou vendaval, sorrisos ou lágrimas, mas sempre sendo um talismã uma
espécie de amuleto que vai proteger um ao outro e que dar suporte para suportar
todas as dificuldades, pois aquela sombra é quem vai guiar.
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