Às vezes passamos muito tempo,
perdemos muito tempo e damos muito tempo a coisas fúteis, por achar que aquilo
é essencial, e esquecemos que as coisas boas da vida estão na simplicidade. Que
um sorriso sincero te faz ganhar o dia, mesmo que este tenha começado com pé
esquerdo.
À medida que o tempo vai passando
começamos a perceber a necessidade de amadurecer, é o tipo de mudança que exige
essa locomotiva maluca da vida, onde nem sempre quem teima em contrariar
remando para o lado oposto se dá bem.
Acho que as coisas são difíceis, mas
podem se tornarem fáceis de acordo com esforço próprio de cada um, tenho a
impressão de que meu esforço próprio é preguiçoso – assim como eu – e que as
coisas tendem a ser um pouco mais difícil para mim, talvez por eu dificultar,
acho. Acho que gosto quando uso frases pontuais com a palavra “acho” porque fica bem explícita a minha
opinião e, evidentemente, não torna o autor subjetivo. Como numa conversa
formal ou informal eu estou incluso no texto!
O mar não tem me deixado velejar e
estou perturbado com as tempestades de pensamentos que ventilam em minha mente.
Quisera eu transformar todas elas em textos meu blog ganharia um boom, mas,
acreditem, mente e espírito precisa estar em verdadeira simetria para que os
textos fluam. Por mais que eu monte umas paradas bem maneiras no papel
imaginário quando sento para executar só fica o que realmente faz sentido e, em
se tratando do meu blog, nada faz sentido e tudo é o meu sentido.
Anh, ainda sou o mesmo homem feito de
ontem, é aquele que diz ter medo do escuro, do desconhecido e não se vê
preparado – porque não está –; ainda sou aquele que curte tomar banho de chuva
e, ao por do sol, deitar-se na grama. Que valoriza coisas relativamente
simples, mas que nos dias modernos já não se vê mais.
Acho que sou aquele que não é desse tempo, estou perdido em uma dimensão
na qual não pertenço e isso explica porque muitas vezes sou apontado como “o cara estranho”...
Abraço.
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