Não sei explicar o porquê, mas muitas coisas na minha vida surgem
sempre ligadas a outras. Um post sempre é continuação ou tem ligação com outro,
um sorriso sempre vem atrelado a outro sorriso, uma raiva. Lembranças vêm e vão
sempre ligadas a algo ou alguém; uma música, uma frase ou expressão, um gesto,
o vento frio que faz lá fora. É como eu sempre digo, em um mundo aonde todos
procuram explicações, fatos e respostas, no meu blog nada faz sentido, tudo tem
a ver e as entrelinhas dizem bem mais do que todo um corpo de texto.
Não gosto muito de levantar suposições porque elas nunca veem como
uma probabilidade. Quando me proponho a levantar suposições é porque tenho
elementos suficientes para insinuar e, muitas das vezes, não é. As coisas
chegam a acontecer rápido demais por aqui. Sério fico boquiaberto comigo mesmo
por isso. Afinal como pode alguém ser tão pateta, não é mesmo? Cair uma, duas,
três, cinco vezes na mesma pegadinha e ainda como se fosse a primeira. Com
aquela sensação de “nunca estive aqui”, mas tendo como alarme o subconsciente que
diz: cara, tu vai te ferrar, presta atenção. É fria.
Falando um pouco diretamente... Bem, não sei por que lembrei. Não
sei se as músicas, não sei se algumas novas pessoas, não sei se o lugar... Não
sei se foi saudades ou mera coincidência. Não sei se ainda vens aqui, se vens,
não sei o que espera encontrar, mas sinta-se à vontade minha casa, sua casa. É
interessante como as pessoas passam por nós, às vezes traumático a forma como
fazem essa transição, deixam marcas, feridas, dor, sofrimento e com o tempo
tudo isso se transforma em saudade. Pior é que sabendo de tudo isso, na
inocência ou talvez no conforto do momento nós permitimos acontecer
novamente...
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