segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Today

Acho que existe uma distância terna entre o ponto certo da direção e aquilo que vem a ser o ponto íngreme. O grãozinho de areia permanece lá à beira mar onda após onda, se dispersa e se refaz, reagrupa e agrega várias partículas daquilo que podemos chamar de iguais até que a próxima onda venha e o desfaça novamente; é um ciclo e como todo ele dispõe de três etapas certas que, muito embora não queiramos admitir, existem e se fazem valer no seu momento certo: início, meio e fim.
Não me dou muito bem com ciclos, mas procuro entendê-los ou simplesmente deixa que se findem por nada poder fazer. É, pequeno gafanhoto às vezes a solução pode está à altura dos olhos, mas fora do alcance de precisão. A bicicleta por mais sofisticada que seja sempre precisa de um ponto de partida, ela jamais irá funcionar sozinha... E se for as convencionais, então... Só vai rodar depois que vier a primeira pedalada, tudo gira em torno e em comum acordo, nada de tarefas excessivas.
Em meio a tantas coisas que busco entender me vem um sol de verão ressurgindo de dentro de um dia completamente cinza e chuvoso, como se fosse a própria fênix e rapidamente todo aquele cenário se transforma e ganha novos tons. Às vezes me pego admirando os pássaros naquele céu cortado por nuvens disformes... O preço da liberdade e o prazer de viver intensamente, ainda que de forma irracional, mas eles vivem. Na real já não sei quem é mais irracional se os animais ou o bicho homem.
Na verdade não sei se minha colocação é racional se, falando em bicho homem, também faço parte desta espécie... Não sei, por exemplo, o que nos faz querer sempre mais, quando que as coisas simples da vida encontram-se estampadas num olhar verdadeiro, num sorriso sincero, um abraço acolhedor ou num mero, simples, mas valioso “bom dia!” As coisas simples da vida têm se perdido e, apesar de ainda ser tempo, acabamos não tendo o hábito de voltar atrás e reavivá-las...

Abraço!

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