segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ponto que quase sempre é continuando.

Sair de cena não significa ficar fora do ar. O personagem está fora de foco, mas isto não quer dizer que ele é desfalque no elenco. À medida que o tempo passa algumas coisas vão ficando bem normais o que pega é a aceitação disso. Já falei que os meus textos, apesar de parecerem, não são repetitivos. Tenho trezentos e tantos textos que trazem variações de um mesmo tema. Todos iguais, porém distintos e com particularidades.
Seguir em frente é um lema muito usual, entretanto se seguido à risca ele é um fator muito limitante na tua caminhada. Chega um ponto onde você precisa de um desvio, um atalho que te muda de direção e aí você se encontra em choque de bandeiras... O que fazer? O futuro se vê para frente o desejo logo ali, além do imenso horizonte apenas esperando ser conquistado, porém o acerto vem dos erros e os erros encontram-se aonde?
Passa a fazer sentido à ideia de que o “seguir em frente” é limitante, pois ele não te dá alternativa de caminho senão andar para frente. Um pé no passado corrige velhos erros e nos conduz a novos acertos. Não ando no melhor auge da paz de espírito. Vejo coisas saindo do trilho e, pior, não vejo mais efeito naquilo que poderia ser uma medida de correção de redirecionamento. É quando o cavalo dispara e empina, conforme pedes o freio nas rédeas, que tu passa a ver a consequência de não saber montar...

Não importa o quanto o vento sopre a montanha jamais se curvará diante dele...

Um comentário:

  1. Como disse no texto anterior, Paz é questão de paciência do indivíduo. Sei que seguir em frente muitas vezes pode parecer difícil e confuso, mas nos prendermos no passado é muito mais. Nos impede que evoluamos. O problema não é seguir em frente, e sim saber traçar a meta a qual seguir. Acredito que no final das contas não são só os acertos,mas os erros nos permitem ter uma visão diferentes das coisas. Pra mim seguir em frente é força de expressão, é uma forma de ter forças pra recomeçar e tentar coisas diferentes. As curvas para chegarmos nessa evolução espiritual nós damos de acordo com nossas necessidades. E também, quando paramos de ver efeito naquilo que seria uma forma de solução, temos que pensar em "Será que é realmente disso que eu preciso?" às vezes o erro se encontra nesse ponto.
    A realidade é que adorei o que disse, do começo ao fim. Apenas queria ressaltar e retificar alguns pontos de acordo com a minha visão.

    Um beijo,
    Thay.

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