Vivo a vida como alguém buscando
resolver problemas pontuais que se consolidam aos fins dos dias como um tipo de
antídoto “tiro e queda” ou aquele com função anestésica em casos de dor de
dente “minuto”.
Vivo a vida mesmo sabendo que uma
história tem começo, meio e fim. E que a vida da gente, tal qual a história,
segue a mesma linha de sucessão o que significa dizer que pouco ou nada iremos
desfrutar do que construirmos depois de construirmos.
Vivo a vida porque existe um manual
biológico ativando um lembrete todas as horas por todos os dias das nossas
vidas. Mas também, porque é o que nos ensinam desde muito cedo, e é o que
certamente ensinaremos aos nossos filhos.
A vida vivo e isso é o que basicamente
me basta, não importa se intensamente ou de modo desacelerado. Posso ser
cobrado com o passar dos anos, mas nós estamos aí para divergir e diferir dos
demais. Não é atoa que temos, em cada dedo, uma digital diferente.
Vivo, vida a léguas de vários cantos e de
lugar nenhum. Vivo brincando de mudar a ordem das palavras e isso vive me
fazendo feliz, dando prazer em viver escrevendo pra vocês.
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