segunda-feira, 30 de maio de 2016

Pequenas lembranças, reflexões irrelevantes ou não...

Sempre alimentei a máxima de que algumas pessoas não mudavam por julgar ser ainda a mesma pessoa, engano meu. Ledo engano. Nós somos como as rochas na crosta que apesar de não mover-se para lugar algum, sofrem intemperização ao longo do tempo. Acho que as mudanças conosco também ocorrem ao longo do tempo.
Não é a primeira vez que faço esta analogia (entre nós e as rochas), mas é que considero bastante válida dada às circunstâncias em que ocorrem em ambos. Nós não percebemos certas mudanças a menos que alguém as pratique, sei lá algo que num passado recente costumava ser uma ação rotineira nossa.
Há uns anos, passei a deixar de lado as frases subliminares com teores de indiretas veladas. Nossa! Se vasculhar meu perfil no Facebook, nos primórdios, é um pouco vergonhoso de tão bobo. Aquela máxima das três coisas que não voltam é certeira, senão não seria máxima, correto? Eu sou um candidato em potencial neste tipo de situação, confesso porque sou falho, portanto passivo ao erro.
Hoje em dia sou uma pessoa mais obediente e compreensível com as vontades alheias, isto porque procuro seguir bem a risca o que me falam, sempre presto atenção no que me dizem embora digam nada ou muita coisa. Acho que circunstâncias levam a equívocos e o calor das emoções leva a pedidos, às vezes, irreversíveis. Faço o que me pedem, não tenho culpa se pedem e esperam o contrário...
Não peça aquilo que não deseja que eu cumpra, pois por mais difícil que seja eu cumprirei e não serão indiretas veladas que me farão voltar atrás, até porque não parte de mim, correto? Só estou agindo conforme me foi pedido. Não visitarei uma casa, cujo dono já disse de antemão que as portas estarão fechadas, não eu não vou bater com a cara na porta, me desculpa.

domingo, 22 de maio de 2016

Só de passagem.

Oi, voltei aqui porque a vida não acaba ao fim da graduação e porque não era só por ela que escrevia. Assim como a luta também não acabou com o fim, pelo menos para mim, da faculdade de engenharia agronômica (sem iniciais maiúsculas, tô com preguiça, sorry). Feitos estes comentários, rechaço qualquer hipótese e/ou possibilidades de que o nortear do blog era a minha vida acadêmica até porque eu falo sobre um porralhão de coisas, menos, efetivamente, da minha vida acadêmica. Bati mais nesta tecla no ano de 2015 e agora no início do 16, ou seja, na reta final.
Acabei até deixando isso tudo um pouco de lado. É maio e só agora eu faço algo referenciando o mês. Sim, porque no título do texto anterior não fiz bem uma alusão ao mês maio, eu utilizei para compor a última linha e contrastá-la em título com pequena alteração na construção da frase (eu curto fazer isso, sorry). Olhando um pouco para trás, num dia 22 desses só saiam textos melancólicos, o próprio clima ajudava quando a frente fria deslocava-se em direção à região norte, fruto da influência de uma massa polar (decorei os termos meteorológicos, eu amava o frio – e ainda gosto sim).
A vida muda todo tempo o tempo todo assim como o tempo maluco em que vivemos, já repararam? Tem época que florescem em abundância, noutras mais timidamente e o mesmo acontece com o índice pluviométrico ou com, pasmem, as frentes frias. Hahaha! O frio de 2013 (23/07 my cumple años) não deixou a desejar ao de 2010, também não foi menor que os seguintes. Na realidade eu sequer usei casaco nos seguintes... O coração da gente também muda ou se adapta como queiram... Certo é que um dia a gente chora e noutro sorrimos e celebramos algo muito especial, segue a vida... Simples assim.

Nota mental: Lembrar sempre de curtir o “Maio” ao invés de tornar-me presa fácil a ele e aos meus fantasmas!

Blé: Maio, hoje, marca algo a celebrar. Julho eu morro um pouco mais, mas também será algo a celebrar. Tipo será a oficialização do que passou a marcar o mês Maio a partir deste ano. Legal, né? Chega de lembranças ruins que marcam e nos deixam tristonhos. A gente não apanha da vida pra sempre, né? Uma hora a onda vira e a engrenagem roda. Pra quem tem fé a vida nunca tem fim.

Abraço.

domingo, 15 de maio de 2016

Engenheiro maio, Agrônomo, finalmente!

Sinceramente eu teria um livro de cento e poucas páginas para relatar tudo o que aconteceu ao longo destes anos, pois é tanta coisa que sequer sei o que colocar e o que deixar de fora. É talvez eu tenha sido um pouco econômico nas páginas, mas é que o fato de não gostar de ler e a relação páginas, livro e leitura me fez ser, de certa forma, econômico ao cravar as cento e tantas páginas.
Passadas as ultimas 24 (vinte e quatro) horas resolvi dar uma baixada na empolgação, reorganizando a consciência e as emoções, pois não tem nada oficializado ainda. Eu não possuo ainda o documento que me credencia, de fato e de direito, a ser reconhecido como formado em Engenharia Agronômica. O que comemoro é o fim de uma longa, cansativa e sofrida caminhada.
Fim de um ciclo marcado por alegrias, tristezas, vitórias parciais, derrotas parciais, sortes e reveses. Um ciclo cheio de medos e incertezas, de, em alguns momentos, falta de perspectivas. Onde tudo o que ventilava na cabeça era uma pequena esperança que se sustentava em motivos frágeis, mas que, apesar de quase, não sucumbiram à descrença em mim mesmo.
Da felicidade em ver cada “aprovado” no espelho portal à tristeza a cada “reprovado”, da esperança em ter as disciplinas em dple (disciplina no período letivo especial) e a sorte em conseguir matrícula ao revés de não tê-las ou não poder fazê-las por motivos de pré-requisitos, ementa, carga-horária... Da vitória parcial de ter fechado um período às derrotas pelo atraso que implica uma reprovação.
Deus quantas vezes eu pensei em jogar tudo para o alto, quantas vezes me perguntei se realmente deveria insistir naquele curso ou ouvir as sugestões de fazer um novo vestibular para outro curso, pois não formaria em Engenharia Agronômica. Haha! Graças à minha persistência e ao meu orgulho (ele não é bom, mas ajudou) eu pude dar a volta por cima e provar que eles estavam errados, provar que eles podiam não acreditar em mim, desde que eu mesmo acreditasse e, assim, eu fui até o fim e venci.
Tudo o que eu queria era sair dali, sair do curso pela porta da frente e consegui. Demorou, mas consegui. Só que ao longo desse tempo são inevitáveis os vínculos que se criam, sabe? Especialmente agora nesse final. Aproximei-me de pessoas incríveis e, querendo ou não, isto vai ficando para trás porque o destino puxa a todos, um a um, ao seu curso e isso é um pouco chato. Registro aqui então um misto de alívio pelo objetivo conquistado e certa dor por haver este afastamento.


Como falei no facebook, o verdadeiro jogo da vida começa agora. Engenheiro Agrônomo, maio, finalmente!