domingo, 22 de maio de 2016

Só de passagem.

Oi, voltei aqui porque a vida não acaba ao fim da graduação e porque não era só por ela que escrevia. Assim como a luta também não acabou com o fim, pelo menos para mim, da faculdade de engenharia agronômica (sem iniciais maiúsculas, tô com preguiça, sorry). Feitos estes comentários, rechaço qualquer hipótese e/ou possibilidades de que o nortear do blog era a minha vida acadêmica até porque eu falo sobre um porralhão de coisas, menos, efetivamente, da minha vida acadêmica. Bati mais nesta tecla no ano de 2015 e agora no início do 16, ou seja, na reta final.
Acabei até deixando isso tudo um pouco de lado. É maio e só agora eu faço algo referenciando o mês. Sim, porque no título do texto anterior não fiz bem uma alusão ao mês maio, eu utilizei para compor a última linha e contrastá-la em título com pequena alteração na construção da frase (eu curto fazer isso, sorry). Olhando um pouco para trás, num dia 22 desses só saiam textos melancólicos, o próprio clima ajudava quando a frente fria deslocava-se em direção à região norte, fruto da influência de uma massa polar (decorei os termos meteorológicos, eu amava o frio – e ainda gosto sim).
A vida muda todo tempo o tempo todo assim como o tempo maluco em que vivemos, já repararam? Tem época que florescem em abundância, noutras mais timidamente e o mesmo acontece com o índice pluviométrico ou com, pasmem, as frentes frias. Hahaha! O frio de 2013 (23/07 my cumple años) não deixou a desejar ao de 2010, também não foi menor que os seguintes. Na realidade eu sequer usei casaco nos seguintes... O coração da gente também muda ou se adapta como queiram... Certo é que um dia a gente chora e noutro sorrimos e celebramos algo muito especial, segue a vida... Simples assim.

Nota mental: Lembrar sempre de curtir o “Maio” ao invés de tornar-me presa fácil a ele e aos meus fantasmas!

Blé: Maio, hoje, marca algo a celebrar. Julho eu morro um pouco mais, mas também será algo a celebrar. Tipo será a oficialização do que passou a marcar o mês Maio a partir deste ano. Legal, né? Chega de lembranças ruins que marcam e nos deixam tristonhos. A gente não apanha da vida pra sempre, né? Uma hora a onda vira e a engrenagem roda. Pra quem tem fé a vida nunca tem fim.

Abraço.

2 comentários:

  1. Adorei!!! Que legal poder ler essas linhas, já passei por esse momento que você está vivendo e parece que um filme se passa em nossa mente de tudo o que vivemos ao longo da graduação. Concordo contigo: "a gente não apanha da vida pra sempre", mas aprendi com uma grande professor que tive na graduação o seguinte: "se você estiver pronto para bater, esteja pronto para apanhar também". Ou seja, quando a gente apanhar da vida, vamos revidar. Eu sei que ela será sempre mais forte que a gente, mas vamos ousar, vamos tentar, vamos lutar! E, acredite, esse é só o começo. Quando um ciclo se encerra obrigatoriamente outro recomeça. Sucesso em sua carreira como engenheiro (também hawaiano) e como escritor! :)

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  2. Muito obrigado, Drika. A vida bate e bate forte. Se você não tiver força no pensamento, força de espírito para encarar e lutar, combater, meter a cara e ir com sangue nos olhos, não dá.
    De tanto apanhar a gente acaba aprendendo a bater, né? Eu acredito que as coisas não fiquem para sempre de uma mesma forma uma hora vira, tem que virar. Virou! Espero poder compartilhar outras tantas vitórias viradas.
    Muito obrigado. (:

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