segunda-feira, 30 de maio de 2016

Pequenas lembranças, reflexões irrelevantes ou não...

Sempre alimentei a máxima de que algumas pessoas não mudavam por julgar ser ainda a mesma pessoa, engano meu. Ledo engano. Nós somos como as rochas na crosta que apesar de não mover-se para lugar algum, sofrem intemperização ao longo do tempo. Acho que as mudanças conosco também ocorrem ao longo do tempo.
Não é a primeira vez que faço esta analogia (entre nós e as rochas), mas é que considero bastante válida dada às circunstâncias em que ocorrem em ambos. Nós não percebemos certas mudanças a menos que alguém as pratique, sei lá algo que num passado recente costumava ser uma ação rotineira nossa.
Há uns anos, passei a deixar de lado as frases subliminares com teores de indiretas veladas. Nossa! Se vasculhar meu perfil no Facebook, nos primórdios, é um pouco vergonhoso de tão bobo. Aquela máxima das três coisas que não voltam é certeira, senão não seria máxima, correto? Eu sou um candidato em potencial neste tipo de situação, confesso porque sou falho, portanto passivo ao erro.
Hoje em dia sou uma pessoa mais obediente e compreensível com as vontades alheias, isto porque procuro seguir bem a risca o que me falam, sempre presto atenção no que me dizem embora digam nada ou muita coisa. Acho que circunstâncias levam a equívocos e o calor das emoções leva a pedidos, às vezes, irreversíveis. Faço o que me pedem, não tenho culpa se pedem e esperam o contrário...
Não peça aquilo que não deseja que eu cumpra, pois por mais difícil que seja eu cumprirei e não serão indiretas veladas que me farão voltar atrás, até porque não parte de mim, correto? Só estou agindo conforme me foi pedido. Não visitarei uma casa, cujo dono já disse de antemão que as portas estarão fechadas, não eu não vou bater com a cara na porta, me desculpa.

2 comentários:

  1. Mais que bonito isso que você
    escreveu, meu caro Júnior. Vou
    até seguir seu blog para os novos
    temas.

    Um abraço.



    .

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  2. Obrigado pela visita, Silvio. Já aviso que também estou seguindo o seu blog e, apesar da minha aversão por leitura, gostei muito dos contos que lá encontrei.

    Abraço.

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