sábado, 30 de dezembro de 2017

Voltando às origens

Há exatamente 7 anos atrás, nas primeiras horas do dia de hoje (29), eu iniciava a brincadeira com as palavras. De forma muito precária e feia, desenvolvia meus textos – foram dois num mesmo dia – de forma bem franca e clara com traços de uma pessoa difícil e revoltada. Nossa! Eu entrava na linha de fogo de peito aberto não usava o benefício de me esconder atrás das palavras e parecia tão fácil escrever naquela época, mas tão fácil que eu traçava metas para cada mês.

Há 7 anos este era um post de início e eu realmente precisava conversar, depositar minhas neuras, secar a caixa d’água, confiar em alguém... Bom, acabei atirando no escuro porque, daqui, conheço poucos. Irônico, não é? Vocês sabem de mim pra caramba e eu sequer sei suas respectivas alturas, timbre de voz, enfim... Não sei nada. Observem, embora a escrita tenha melhorado substancialmente isto continua sendo um blog e eu preciso encher linguiça para terminar/compor parágrafos. (RISOS)

Obviamente que há sete anos atrás eu não tinha um padrão, eu sequer me ligava em contar as linhas de cada parágrafo, desandava a digitar e postava. Postava e gostava e queria toda semana, bastava que meu interior estivesse em paz, bastava que eu estivesse em paz de espírito. Ainda é assim, hoje. Eu preciso, sim, estar em minha paz de espírito, mas escrever tem se tornado tão difícil agora quanto no início de tudo. Fazer o quê, né? A gente acaba dividindo o pensamento com 1001 preocupações.

Eu poderia simplesmente escrever duas linhas e dizer muito obrigado por todos esses anos e parabéns ao blog ano que vem (talvez) ‘tamujuntu’, mas eu gosto de dar aquela enrolada. Há 7 anos este era um post de início, hoje, 3+4 anos depois, é um post de encerramento. Talvez da temporada, talvez do blog, mas nem eu posso afirmar isso, só o tempo dirá.

Obrigado a todos que ainda perdem tempo lendo as minhas bobagens, desculpem-me por fazê-los sangrar os olhos com erros pitorescos e tanta besteira dissolvida em palavras. De repente é até por causa de vocês que eu permaneço escrevendo, mesmo assim, sem conhecê-los.

Abraço! E feliz 2018 a todos (sem crase) ;)

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Não procure lucidez onde não há

Não saber sobre o que falar já tem se tornado uma constante nessa notória escassez de post. É bem verdade que venho devagar há bastante tempo, desde 2014 provavelmente, mas este ano de 2017 bate todos os recordes de atipicidade. Em 10 anos de blog – completos no dia 29 próximo – pela primeira vez eu deixei de falar do natal. Cara eu sempre fiz um post cornetando aí a celebração do nascimento do menino Jesus.
Claro que a gente precisa usar de sarcasmo na condução das linhas, mas quem me acompanha há bastante tempo sabe que o nascimento de cristo não é exatamente o foco da crítica, e nem das comemorações festivas da época e esse, sim, é o foco, o desvio de sentido desta época. Mas isso é passado, eu perdi o passo lá atrás e não quero fazer deste um post de natal. Eu nem sabia sobre o que escrever e já estou no segundo parágrafo... na verdade, eu não queria nem fazer post. Oi?
Como qualquer outro animal, nós, seres humanos, somos muito condicionais. Quando eu vivia a pressão da faculdade, aquela pressão gostosinha entre ser jubilado e cumprir objetivo de sagrar-me engenheiro agrônomo, eu tinha muito mais disposição, concentração no arranjo dos parágrafos, astúcia para mexer na formação do corpo de texto embaralhando cada parágrafo como num jogo de cartas, coisa que não tenho hoje... três parágrafos de vários nadas...

Chega, né galera? Vou dormir. Abração!

domingo, 10 de dezembro de 2017

Andei passando batido ou deixando algumas coisas passarem batido. Opa! Jamais! O louco das datas costuma ser infalível, é que tenho estado bastante ocupado ultimamente preocupado com o rumo que minha vida tende a tomar. Mudanças grandes e bruscas assim requerem um pouco mais de atenção, mesmo quando isso não vá auxiliar e/ou influenciar em nada. Tive, também, problemas de internet, especialmente há 2 dias atrás...
Saudades de quando eu planejava a minha vida e o tempo que passaria em cada lugar, até encontrar um destino bem ao sul, um destino final. 8/12, eu contei oito de doze lugares até encontrar o verdadeiro destino e o frio na barriga que isso me causou, nem de longe se assemelha com o frio físico do lugar. Saudades desse tempo 08/12, nossa! Eu ficava feito um louco procurando freneticamente passagens na internet, tudo pelo prazer de 08/12, tudo pelo prazer de passar, ao lado, o 08/12...
8:12 = 4, mas já fazem 5... Posso ter perdido o jeito de elaborar meus textos, mas a arte de ser enigmático é algo que simplesmente não se consegue perder. 5+8 13 – 1 12/12, é o aniversário da minha mãe. 12-4 =8, que é número par, que é o infinito “em pé” que é o dia do aniversário do meu pai, que é uma data que eu nunca vou esquecer. Porque eu desejo tudo de mais maravilhoso que há nesta vida, porque torço e dedico atenção à distância, porque tem todo o meu amor...
É, você mesmo...