Há exatamente 7 anos
atrás, nas primeiras horas do dia de hoje (29), eu iniciava a brincadeira com
as palavras. De forma muito precária e feia, desenvolvia meus textos – foram
dois num mesmo dia – de forma bem franca e clara com traços de uma pessoa
difícil e revoltada. Nossa! Eu entrava na linha de fogo de peito aberto não
usava o benefício de me esconder atrás das palavras e parecia tão fácil
escrever naquela época, mas tão fácil que eu traçava metas para cada mês.
Há 7 anos este era
um post de início e eu realmente precisava conversar, depositar minhas neuras,
secar a caixa d’água, confiar em alguém... Bom, acabei atirando no escuro
porque, daqui, conheço poucos. Irônico, não é? Vocês sabem de mim pra caramba e
eu sequer sei suas respectivas alturas, timbre de voz, enfim... Não sei nada.
Observem, embora a escrita tenha melhorado substancialmente isto continua sendo
um blog e eu preciso encher linguiça para terminar/compor parágrafos. (RISOS)
Obviamente que há
sete anos atrás eu não tinha um padrão, eu sequer me ligava em contar as linhas
de cada parágrafo, desandava a digitar e postava. Postava e gostava e queria
toda semana, bastava que meu interior estivesse em paz, bastava que eu estivesse
em paz de espírito. Ainda é assim, hoje. Eu preciso, sim, estar em minha paz de
espírito, mas escrever tem se tornado tão difícil agora quanto no início de
tudo. Fazer o quê, né? A gente acaba dividindo o pensamento com 1001 preocupações.
Eu poderia
simplesmente escrever duas linhas e dizer muito obrigado por todos esses anos e
parabéns ao blog ano que vem (talvez) ‘tamujuntu’, mas eu gosto de dar aquela
enrolada. Há 7 anos este era um post de início, hoje, 3+4 anos depois, é um
post de encerramento. Talvez da temporada, talvez do blog, mas nem eu posso
afirmar isso, só o tempo dirá.
Obrigado a todos que
ainda perdem tempo lendo as minhas bobagens, desculpem-me por fazê-los sangrar
os olhos com erros pitorescos e tanta besteira dissolvida em palavras. De
repente é até por causa de vocês que eu permaneço escrevendo, mesmo assim, sem conhecê-los.
Abraço! E feliz 2018
a todos (sem crase) ;)
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