quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Não procure lucidez onde não há

Não saber sobre o que falar já tem se tornado uma constante nessa notória escassez de post. É bem verdade que venho devagar há bastante tempo, desde 2014 provavelmente, mas este ano de 2017 bate todos os recordes de atipicidade. Em 10 anos de blog – completos no dia 29 próximo – pela primeira vez eu deixei de falar do natal. Cara eu sempre fiz um post cornetando aí a celebração do nascimento do menino Jesus.
Claro que a gente precisa usar de sarcasmo na condução das linhas, mas quem me acompanha há bastante tempo sabe que o nascimento de cristo não é exatamente o foco da crítica, e nem das comemorações festivas da época e esse, sim, é o foco, o desvio de sentido desta época. Mas isso é passado, eu perdi o passo lá atrás e não quero fazer deste um post de natal. Eu nem sabia sobre o que escrever e já estou no segundo parágrafo... na verdade, eu não queria nem fazer post. Oi?
Como qualquer outro animal, nós, seres humanos, somos muito condicionais. Quando eu vivia a pressão da faculdade, aquela pressão gostosinha entre ser jubilado e cumprir objetivo de sagrar-me engenheiro agrônomo, eu tinha muito mais disposição, concentração no arranjo dos parágrafos, astúcia para mexer na formação do corpo de texto embaralhando cada parágrafo como num jogo de cartas, coisa que não tenho hoje... três parágrafos de vários nadas...

Chega, né galera? Vou dormir. Abração!

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